A CONMEBOL, confederação sul-americana de futebol, respondeu às acusações de corrupção levantadas por Lionel Messi, expulso no jogo de 3.º e 4.º lugar da Copa América. 

«No futebol ganha-se e perde-se. Um pilar fundamental do fair-play é aceitar os resultados com lealdade e respeito. O mesmo deve acontecer com as decisões de arbitragem, que são humanas e podem sempre ser melhoradas. É inaceitável que por incidentes próprios da competição, onde participaram 12 seleções em igualdade de condições, se tenham lançado acusações infundadas que faltam à verdade e atacam a integridade da Copa América», afirmam em comunicado os responsáveis da CONMEBOL.

Esta resposta vem na sequência das duras críticas de Lionel Messi, que, depois de se atirar à arbitragem do Brasil-Argentina da meia-final, viu um cartão vermelho no jogo de 3.º e 4.º lugar da Copa América, frente ao Chile.

Segundo o relatório do árbitro Mario Díaz de Vivar, Messi foi expulso juntamente com Gary Medel, por «empregar linguagem ou gesto insultuoso e/ou humilhante. Por confrontar o adversário quando a bola já não estava em jogo, dando-lhe um forte golpe com o ombro.» 

«Não temos de fazer parte desta corrupção nem das faltas de respeito que sofremos durante esta Copa América. Não nos deixaram estar na final. A corrupção, os árbitros e tudo isso, não nos permitiram desfrutar do futebol», disse aos jornalistas na zona mista após o jogo.

A AFA, federação argentina de futebol, já apresentou queixa dos árbitros Zambrano e Díaz de Vivar, por prejuízos à seleção das pampas nos últimos dois jogos, pediu a despenalização de Messi pela expulsão e reclamou também o afastamento de Wilson Seneme, responsável pela comissão de árbitros da CONMEBOL.