A Liga norte-americana de futebol (MLS) está a negociar com o sindicato dos jogadores uma redução de salários.

No entanto, a percentagem dos cortes só será decidida quando estiver definida uma data para o reatamento da época e também depende do facto desta recomeçar com ou sem público nas bancadas.

Para fazer face à crise económica decorrente da pandemia da Covid-19, o comissário da MLS, Don Garber, e o sindicato que representa os jogadores profissionais estão a negociar uma nova estratégia salarial, que permita a sobrevivência do futebol no país.

Segundo a agência EFE estes cortes salariais não irão afectar os profissionais que ganham menos de 100 mil dólares, cerca de 92 mil euros com os que que auferem valores superiores a não poderem ver os seus salários descer abaixo desse teto.

Caso o corte seja de 50 por cento, como terá proposto a MLS como base inicial de negociação, e de acordo com os salários revelados pelo sindicato sobre a época passada – aos quais acrescem os das duas novas equipas na prova, Inter Miami CF e Nashville SC -, a MLS pode poupar o equivalente a 150 milhões de euros.

Medidas que surgem na sequência da pandemia da covid-19, cujos prejuízos provados foram antecipados pelo dono dos Seattle Sounders, campeões em título da MLS, Adrian Hanauer, que já tinha avisado que os efeitos da crise sanitária tinham provocado perdas milionárias nos 26 clubes que formam a liga norte-americana de futebol.

Os Estados Unidos são o país com maior número de mortes devido à doença, com os óbitos a ultrapassarem já os 35 mil, e também o país com o maior número de casos de infetados com a doença, mais de 680 mil.