A China registou nas últimas 24 horas 57 novos casos de covid-19, o número diário mais elevado desde abril, reforçando os receios de uma segunda vaga da epidemia no país.

Graças a controlos rigorosos, ao uso de máscaras e a operações de contenção, a epidemia parecia estar sob controlo em solo chinês, contudo, foi detetado um novo surto no sul de Pequim, no mercado de Xinfadi, que vende carne, peixe e produtos hortícolas.

Este novo surto levou à contenção de 11 zonas residenciais na área circundante, encerradas nove escolas e infantários próximos do local.

O Ministério da Saúde chinês afirmou que dos 57 novos casos, 36 eram infeções locais registadas na capital chinesa. Foram comunicados dois outros casos locais na província de Liaoning (nordeste da China).

A Câmara Municipal de Pequim adiou o regresso dos alunos às escolas primárias e suspendeu todos os eventos desportivos. As visitas à capital chinesa por grupos de outras províncias foram suspensas.

O novo coronavírus foi detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China. A zona de maior incidência passou depois a ser na Europa e está agora na América.

Os Estados Unidos são o país do mundo com mais casos de covid-19, 2.071.782, e mais vítimas mortais, 115.347.

Nas últimas 24 horas, houve 734 mortes no país, que continua a registar cerca de 20.000 novos casos diariamente.

O Brasil, segundo país em mortes, 42.720, e infetados, 850.514, contabilizou nas últimas 24 horas 892 vítimas mortais e 21.704 novos casos.

Segundo o governo brasileiro, a letalidade da doença no Brasil mantém-se nos 5%, estando ainda a ser investigada uma eventual ligação de 3.571 mortes com a covid-19.