Os Estados Unidos ultrapassaram a barreira dos três milhões de casos confirmados da covid-19, depois de nas últimas 24 horas terem registado mais de 55.000 infeções, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins.

Nas últimas 24 horas, o país registou ainda 733 mortes e contabiliza agora 132.095 óbitos e 3.046.351 casos confirmados desde o início da pandemia.

O número de casos diários voltou a ser superior a 50.000 como resultado do surto de infeções nos estados do sul e oeste, como Florida, Texas, Califórnia, Arizona, Geórgia. Contudo, Nova Iorque continua a ser o estado mais fortemente afetado.

O Instituto de Métricas e Avaliações em Saúde da Universidade de Washington, cujos modelos para a evolução da pandemia são frequentemente utilizados pela Casa Branca, estima que o país chegue a outubro com cerca de 185 mil mortes.

Os Estados Unidos são o país no mundo com mais mortos e mais casos de infeção confirmados, seguido pelo Brasil, que totaliza 1.713.160 milhões de infetados e 67.964 óbitos.

O Ministério da Saúde investiga ainda uma eventual relação de 4.105 óbitos com a doença.

Nas últimas 24 horas, o Brasil registou 1.223 vítimas mortais e 44.571 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus.

O Brasil ultrapassou agora a barreira do milhão de recuperados da covid-19 (1.020.901), sendo o segundo país do mundo onde mais pessoas conseguiram superar a doença, apenas atrás dos Estados Unidos.

No total, 624.295 pacientes continuam sob acompanhamento.

A taxa de letalidade da covid-19 no Brasil mantém-se nos 4%, de acordo com a tutela da Saúde.

O foco da pandemia no país está em São Paulo, estado que concentra oficialmente 341.365 pessoas diagnosticadas e 16.788 mortos, sendo seguido pelo Ceará, que acumula 128.471 casos e 6.665 vítimas mortais devido à covid-19.

Na lista dos estados mais afetados segue-se o Rio de Janeiro, que tem hoje 126.329 infetados e 10.970 mortes.