Portugal regista mais 12 mortes e 288 novos casos covid-19 – aumentos de 0,93 e 0,95 por cento, respetivamente –, de acordo com o boletim diário da Direção Geral da Saúde.

Desde o início do surto, há a registar 30200 casos de infeção pelo novo coronavírus e 1289 óbitos. 2257 testes aguardam resultado laboratorial, ao passo que 26198 pessoas estão em vigilância pelas autoridades de saúde.

7590 pessoas já foram dadas como recuperadas, mais 1138 do que na véspera, o que corresponde a um crescimento de 15 por cento. Nas últimas 24 horas há menos 32 pessoas internadas, (576 no total) menos oito em cuidados intensivos (84).

A taxa de letalidade global mantém-se nos 4,3 por cento, 16,3 acima dos 70 anos. 78,7 por cento dos doentes recuperam no domicílio, enquanto 1,9 por cento estão internados: 0,3 em cuidados intensivos e 1,6 em enfermaria.

Norte continua a ser o mais afetado

Em termos geográficos, a região Norte continua a ser a mais afetada, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo. Açores e Madeira continuam ser registar novas ocorrências.

Casos por região:

  • Norte: 16.596 casos (+56), 725 mortes (+ 8);
  • Lisboa e Vale do Tejo: 9106 casos (+ 228), 300 mortes (+3);
  • Centro: 3.664 casos (+ 11), 233 mortes (+ 1)
  • Algarve: 358 casos (+ 1), 15 mortes (=)
  • Alentejo: 251 casos (+ 1), 1 morte (=)
  • Açores: 135 casos (=), 15 mortes (=)
  • Madeira: 90 casos (=), sem mortes.

Por sua vez, a faixa etária que tem mais mortes a lamentar continua a ser a com mais de 80 anos, com 866 dos óbitos, mais dois do que na véspera. O maior aumento, porém, registou-se na faixa etária entre os 70 e os 79 anos, com mais cinco mortes.

Portugal recebeu 44 ventiladores

Na conferência de imprensa diária, o secretário de estado da saúde, António Lacerda Sales, revelou que esta semana chegaram mais 44 ventiladores da China e que nas próximas semanas é expectável que cheguem mais.

«Destes, 20 foram doados para o Centro Hospitalar do Algarve. Os restantes chegarão a diferentes unidades do Serviço Nacional de Saúde», afirmou.

Lacerda Sales informou ainda que o governo autorizou a compra de um maior número de vacinas para a próxima época gripal.

Portugal terá assim mais 500 mil vacinas do que o habitual. «A próxima época gripal é crítica para a próxima fase da vacina», defendeu.