Os números da covid-19 em Portugal evoluíram nas últimas 24 horas de 1.316 mortes que constavam no boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) de domingo para 1.330 esta segunda-feira e de 30.623 infetados desde o início da pandemia para 30.788 que constam no boletim desta segunda-feira.

Nas últimas 24 horas houve então registo de 14 mortes (mais 1,1%) e 165 infetados (aumento de 0,5%). Na conferência de imprensa diária, a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, explicou que apenas seis destas mortes aconteceram realmente nas últimas 24 horas, as restantes foram retificações nas certidões de óbito depois de terem chegado os resultados positivos no teste diagnóstico. O contrário também pode acontecer, o seja, o óbito ser registado como covid-19, mas depois o teste ser negativo.

O número de recuperados passou de 17.549 para 17.822, um aumento de 273 doentes curados em 24 horas. 

Com o balanço dos recuperados, óbitos registados e novos doentes, o número de casos ativos voltou a diminuir e é agora de 11.636.

A taxa de letalidade global é de 4,3% e acima dos 70 anos é de 16,7%.

Duas destas 14 mortes foram de doentes na faixa etária dos 50 aos 59 anos (um homem e uma mulher), três foram na faixa etária entre os 60 e os 69 anos (um homem e duas mulheres), cinco tinham idades entres os 70 e os 79 anos (três homens e duas mulheres) e quatro tinham mais de 80 anos (um homem e duas mulheres).

Há 531 doentes internados, menos cinco do que na véspera, 72 em unidades de cuidados intensivos, menos seis do que no domingo. Nestes internamentos estão incluídas as 14 crianças internadas no Hospital D. Estefânia, em Lisboa, duas em cuidados intensivos.

A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (5.185), seguida da faixa dos 50 aos 59 anos (5.145) e das pessoas com mais de 80 anos (4.431). Há ainda 4.572 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 3.957 entre os 20 e os 29 anos, 3.409 entre os 60 e 69 anos e 2.501 com idades entre 70 e 79 anos.

Há 1.003 jovens com idades entre os 10 e os 19 anos que estão doentes, assim como 585 crianças até aos nove anos.

Dos 165 novos casos, 144 localizam-se na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde também foram registadas seis das 14 mortes. A região Norte continua a ter o maior número de infetados, mas teve apenas o aumento de 21 doentes, e registou também seis mortes.

Há vários dias que Açores e Madeira não registam alterações de dados, o que levanta a dúvida de que possa haver falhas. A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, referiu que estes dados só contabilizam aquilo que os médicos reportam nas plataformas de vigilância. «Estamos a trabalhar com as regiões autónomas», explicou.

Casos por região:

  • Norte: 16.699 casos (+21), 744 mortes (+6);
  • Lisboa e Vale do Tejo: 9.567 casos (+ 144), 322 mortes (+6);
  • Centro: 3.683 casos (=), 233 mortes (+2)
  • Algarve: 361 casos (=), 15 mortes (=)
  • Alentejo: 253 casos (=), 1 morte (=)
  • Açores: 135 casos (=), 15 mortes (=)
  • Madeira: 90 casos (=), sem mortes.

O concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos (2.182), seguido por Vila Nova de Gaia (1.552), Porto (1.347), Matosinhos (1.269), Braga (1.209) e Gondomar (1.077).