Os casos de covid-19 em Portugal passaram de 33.261 para 33.592 e as mortes aumentaram de 1.447 para 1.455 no relatório da Direção-Geral da Saúde desta quinta-feira.

Quer isto dizer que nas últimas 24 horas foram registados mais 331 casos (aumento de 1%) e mais 8 mortes, o número mais baixo desde 15 de maio.

Houve ainda mais 244 recuperados, o que eleva para 20.323 o total de pessoas curadas.

O número de casos ativos sobe para 11.814, mais 79 do que na quarta-feira.

A taxa de letalidade é de 4,3%, sendo 17,3% acima dos 70 anos. Seis das vítimas mortais deste boletim tinham mais de 80 anos (quatro homens e duas mulheres), uma entre 70 e 79 anos (um homem) e outra entre 60 e 69 anos (um homem).

Há 445 pessoas internadas (mais 17 do que na véspera), das quais 58 estão em unidades de cuidados intensivos, mais duas.

309 dos 331 casos novos registados foram na Região de Lisboa e Vale do Tejo, 93%. Cinco das mortes ocorreram no Norte do país e três em Lisboa e Vale do Tejo.

Casos por região

Norte: 16.819 casos (+15), 801 mortes (+5);

Lisboa e Vale do Tejo: 12.137 casos (+309), 383 mortes (+3);

Centro: 3.770 casos (+5), 240 mortes (=)

Algarve: 376 casos (=), 15 mortes (=)

Alentejo: 262 casos (+2), 1 morte (=)

Açores: 138 casos (+1), 15 mortes (=)

Madeira: 90 casos (=), sem mortes.

Na conferência de imprensa diária, o secretário de estado da Saúde, António Lacerda Sales, voltou a falar sobre a região de Lisboa e Vale do Tejo, neste momento a mais afetada. O responsável do Governo afirmou que a maioria dos testes se concentra nesta região e relevou que estão previstas para esta quinta-feira cinco mil colheitas.

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, referiu que Portugal está atento aos ensaios clínicos sobre o uso de hidroxicloroquina para o combate à covid-19, mas, para já, mantém prudência: «A DGS e o Infarmed estão a acompanhar a situação e por enquanto não recomendamos a utilização em Portugal. Vamos acompanhar os ensaios clínicos e o que se passa em outros países e vamos manter a precaução em relação a este tema.»

Presente na conferência de imprensa, o presidente do Instituto Ricardo Jorge frisou ainda que os testes serológicos não servem como diagnóstico ao novo coronavírus.

«Não sei que tipo de testes estão a ser feitos, bem como os objectivos. O que digo é que fazer um teste serológico para detecção de anticorpos não serve para diagnóstico. Há riscos e as pessoas que o fazem devem perceber que não é um teste de diagnóstico. Ser negativo não lhes confere imunidade nem a garantia de não terem coronavírus», afirmou Fernando Almeida.

[Artigo atualizado]