Portugal passou de 80.312 para 81.256 casos de covid-19, e de 2.032 para 2.040 mortes, segundo os dados do boletim epidemiológico da DGS desta quarta-feira.
Nas últimas 24 horas houve então mais oito mortes e 944 infetados, o quarto dia com mais casos diagnosticados desde o início da pandemia.
É uma descida em relação aos 14 óbitos da véspera, mas uma subida acentuada em relação aos 427 novos casos do boletim de terça-feira.
A taxa de letalidade global é de 2,9%, sendo de 13,1% acima dos 70 anos.
As vítimas mortais do relatório desta quarta-feira são: um homem com idade entres os 30 e os 39 anos, um homem na faixa etária dos 50 anos e seis pessoas com mais de 80 anos (três homens e três mulheres).
Na conferência de imprensa o secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, disse que Setembro foi, até agora, o mês com mais casos diagnosticados da doença: 18.153. Antes, o mês com mais infetados tinha sido Abril, com 16.736.
Foi em Abril que houve mais doentes internados. No dia 15, atingiu-se o máximo, que foi 1302. No que diz respeito a internados em Unidades de Cuidados Intensivos, o máximo ocorreu a 6 de abril, dia em que havia 271 doentes nestas unidades.
Nas últimas 24 horas, há mais 32 doentes internados, elevando para 764 o número total de internados, sendo que 104 estão em Unidades de Cuidados Intensivos, tantos como na véspera.
Há ainda mais 325 recuperados, num total de 51.037 doentes curados desde o início da pandemia. Os casos ativos subiram. São mais 611, totalizando 28.179 casos ativos.
Cinco das mortes foram em Lisboa e Vale do Tejo, uma no Norte, outra no Centro e outra no Algarve.
Foi também em Lisboa e Vale do Tejo que foram diagnosticados mais casos nas últimas 24 horas: 494, o equivalente a 52%. No Norte há mais 356 infetados (38%), no Centro são mais 58, no Alentejo oito, Algarve 21, Madeira seis e Açores um.
