Portugal tem 2995 casos de infeção pelo novo coronavírus e 43 mortos, de acordo com o boletim da Direção Geral da Saúde divulgado esta quarta-feira, que diz respeito às ocorrências registadas até às 00 horas.

Os dados apontam para um aumento de 633 casos confirmados e mais dez óbitos em relação ao último relatório divulgado na terça-feira.

A Região Norte foi a que registou mais vítimas mortais, um total de 20 e é também a que tem mais casos confirmados.

Em Lisboa e Vale do Tejo houve 12 mortes, na Região Centro dez e no Algarve um. Alentejo, Açores e Madeira continuam sem óbitos assinalados.

Não há registo de mortes em Portugal de pessoas com menos de 50 anos. A maioria dos óbitos ocorre no grupo etário acima dos 80 anos. (ver figura abaixo)

Idade das vítimas mortais (dados DGS)

Há 276 internados e, destes, 61 estão em Cuidados Intensivos, mais 13 do que no dia anterior.

Desde 1 de janeiro foram registados 21.155 casos suspeitos, dos quais 1.591 aguardam resultado laboratorial. Houve ainda 16.569 casos em que os testes não confirmaram a infeção e 22 doentes que já recuperaram.

A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 1.517, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (992), da região Centro (363), do Algarve (62) e do Alentejo (12).

Há 16 casos na Madeira e 17 nos Açores. O boletim dá ainda conta de 11 infetados que têm residência no estrangeiro.

Os dados indicam que há 46 casos que resultam da importação do vírus de Espanha, 30 de França, 20 de Itália, 13 da Suíça, 12 do Reino Unido, seis dos Países Baixos, cinco do Brasil, cinco de Andorra, quatro da Áustria, três dos Emirados Árabes Unidos, três da Índia, dois da Alemanha, um da Bélgica, um da Alemanha e Áustria, um do Irão, um do Egito, um da Dinamarca e outro da Argentina.

Desde terça-feira que o boletim epidemiológico da DGS passou a registar o número de casos por concelho, mas os dados divulgados dizem apenas respeito 54% dos dados confirmados.

A DGS diz que a falta da informação restante se deve ao facto de haver formulários em que o campo da localidade «pode não vir preenchido.»

«Nós só conseguimos colher informação daqueles [formulários] que vêm preenchidos, o que quer dizer que estamos a afinar. Estamos a melhorar», disse Graça Freitas na conferência de imprensa diária.

Lisboa é o concelho quer tem mais casos: 187, segue-se o Porto com 137 e a Maia com 119 casos de infecção. 

Dados de 25 de março de 2020