Os responsáveis médicos da primeira liga italiana de futebol, a Serie A, mostraram oposição ao regresso das equipas aos treinos, à medida que os casos positivos de jogadores do principal campeonato de Itália para o novo coronavírus (covid-19) têm aumentado.

«Os médicos da Serie A expressam grande preocupação quanto à proteção da saúde dos funcionários dos clubes, caso os treinos sejam retomados em breve», sublinharam, em comunicado, este sábado.

O corpo clínico defendeu a permanente inexistência de atividade coletiva nos centros de treinos de cada clube, como forma de combater o progresso da crise sanitária vivida em Itália, o país mais afetado na Europa pela covid-19.

Este sábado, a Fiorentina confirmou mais dois casos positivos de futebolistas com covid-19, Patrick Cutrone e German Pezzella. Também Fabio Depaoli, da Sampdoria, revelou estar infetado. Estes três casos aumentaram para dez os de jogadores da Serie A, juntando-se a Daniele Rugani, Dusan Vlahovic, Omar Colley, Albin Ekdal, La Gumina, Gabbiadini e Morten Thorsby.