O tenista Rafael Nadal e o basquetebolista Pau Gasol continuam a mostrar-se muito ativos e solidários com a luta contra a pandemia da covid-19.

Os dois atletas espanhóis fizeram esta quarta-feira a doação de peças dos seus equipamentos para serem leiloadas pela Liga Espanhola de Basquetebol, em mais uma iniciativa que visa angariar fundos para o combate ao novo coronavírus.

Nadal ofereceu para ser licitada uma das camisolas que utilizou na conquista, na temporada passada, do seu 12.º título de campeão no Torneio de Roland Garros, um equipamento que o tenista admitiu ser de grande estima: «Quero doar esta camisola com que ganhei em Roland Garros, em 2019. Tem um grande significado para mim. Espero que a valorizem e que seja leiloada por um valor elevado para ajudar todas as pessoas que necessitam do nosso apoio», afirmou Rafa Nadal, num vídeo que publicou nas suas redes sociais.

Já Pau Gasol doou o par de sapatilhas que utilizou ao serviço da seleção espanhola, no Campeonato da Europa de Basquetebol, em 2017, e em que a Espanha conquistou a medalha de bronze: «Junto-me à Campanha #AMelhorAssistência para recolher fundos para a nossa maior vitória e vou doar as sapatilhas com que disputei o Euro2017, no qual ganhámos uma importante medalha de bronze. Tudo o que angariarmos será utilizado na campanha da Cruz Vermelha e peço-vos que licitem bem por estas sapatilhas. Juntos, venceremos este vírus», apelou Gasol.

O leilão ‘#AMelhorAssistência', vai decorrer até ao próximo sábado e conta já com 77 artigos, sendo que só esta quarta-feira foram doados 40 novos objetos para leiloar.

A iniciativa, organizada pela Liga Espanhola de Basquetebol, inclui-se numa campanha iniciada precisamente por Rafael Nadal e Pau Gasol, há duas semanas e que visa ajudar a reunir fundos para o projeto 'Cruz Vermelha Responde', destinado às pessoas mais afetadas pela covid-19.

A evolução da pandemia do novo coronavírus continua a fustigar Espanha, o segundo pais do mundo com maior número de infetados com a doença, 146.690 pessoas e também o segundo país onde mais mortes se registaram, 14.673.