O treinador sueco, que está sem trabalho desde outubro, altura em que deixou o Leicester, considera que o cargo está bem entregue a Di Matteo até ao final da temporada, mas mostra-se disponível para aceitar um eventual convite para preparar a nova temporada. «Claro que aceitaria. Eles já têm treinador até ao final da época e penso que seja a solução natural, uma vez que ele está lá desde o início da época», começou por destacar o antigo selecionador de Inglaterra citado pela «Sky Sports».
Quanto a Villas-Boas, Eriksson diz que não ficou surpreendido, até porque o Chelsea, nos últimos nove anos, teve oito treinadores. «Nada é impossível. Desta vez penso que era percetível que ia acontecer alguma coisa. Não defendo essa solução, mas entendo-a porque se o Chelsea ficasse fora da Europa na próxima época seria um desastre para eles», destacou ainda o antigo treinador do Benfica.
Abramovich reunido com Löw?
De Genebra chegam notícias de uma alegada reunião entre Abramovich e o treinador alemão Joaquim Löw. Segundo o jornal «Tribune de Genève», o magnata russo e o selecionador alemão estiveram reunidos num grande hotel da cidade suíça na manhã desta segunda-feira, um dia depois da saída de Villas-Boas.
O selecionador alemão termina contrato com a federação alemã no final do Euro-2012 e, depois disso, fica livre para abraçar um novo projeto. Até lá, o Chelsea pode esperar e deixar a equipa entregue a Di Matteo, antigo internacional italiano, nascido na Suíça, que já era adjunto de Villas-Boas e agora assumiu o comando da equipa de forma interina.
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