Fernando Gomes considerou esta sexta-feira «determinante» o agravamento do quadro penal para crimes de corrupção desportiva, em favor da «salvaguarda da verdade desportiva».

«Nós definimos que a tolerância zero no ‘match-fixing’ deve ser uma das nossas prioridades», considerou o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), à agência Lusa.

Uma posição reforçada na véspera da votação da versão final dos projetos de lei que visa agravar o dito quadro penal, esta sexta-feira, na Assembleia da República. A nova redação prevê punir com prisão de um a oito anos os crimes de corrupção passiva (atualmente dá um a cinco anos de prisão) e com pena de um a cinco anos de prisão os crimes de corrupção ativa, este punível, até agora, com multa e prisão até três anos.