O Varzim, que milita na II Liga, lamentou este sábado o final prematuro do campeonato, embora também se tenha mostrado conformado com a medida.

«Esta decisão contraria aquela que foi sempre a vontade dos clubes da I e II Liga, que acabaram por ver gorados os seus esforços da retoma e sobre a qual nada mais podem agora fazer», pode ler-se num comunicado emitido pelo emblema poveiro.

O Varzim lembrou que cooperou «num plano de retoma trabalhado pelos clubes, organismos e departamentos médicos e técnicos que permitisse um regresso aos treinos e à competição em segurança».

O clube da Póvoa de Varzim vincou que, juntamente com outros emblemas, Federação Portuguesa de Futebol e Liga de Clubes, «tudo foi feito para que houvesse campeonato até fim».

Perante a impossibilidade da conclusão da II Liga, o Varzim «expressou o agradecimento pelo forte empenho da Federação e da Liga na criação de um fundo de apoio solidário aos clubes».

Fonte de clube, contactada pela agência Lusa, reconheceu que esse apoio financeiro previsto «ajudará a atenuar os efeitos da paragem do campeonato», mas vincou que os prejuízos ainda «não se podem, para já, contabilizar».

«Apesar de mantermos os compromissos com os jogadores, deixamos de ter a possibilidade de eles evoluírem, mostrarem as suas capacidades e rentabilizarem-se. Além disso, nem sabemos o que nos espera para a próxima época», vincou a mesma fonte.

O governo vai permitir o regresso da Liga principal, que foi suspensa a 12 de março, após 24 jornadas, a partir de 30 e 31 de maio, e da final da Taça de Portugal, mas não da II Liga e quaisquer outras competições desportivas nacionais.