Ricardo Mangas e Miguel Reisinho tiveram testes negativos para o novo coronavírus e regressaram aos treinos, confirmou à agência Lusa fonte do Boavista.

Os casos de infeção foram revelados em 08 de novembro, quando os axadrezados perderam na visita ao Farense (3-1), em jogo da sétima jornada, levando o defesa e o médio para um período de 10 dias de isolamento profilático.

Três dias depois, uma nova bateria de despistagem detetou mais sete testes positivos, entre atletas, membros da equipa técnica e outros elementos do staff, cuja maioria das identidades é desconhecida, à exceção do treinador principal, Vasco Seabra.

Esses sete membros do Boavista continuam em quarentena, tal como o avançado Alberth Elis, que abandonou o estágio da seleção das Honduras há uma semana por motivos idênticos, enquanto os treinos do clube portuense foram cancelados por dois dias.

As panteras retomaram os trabalhos no sábado, mediante a confirmação de uma terceira ronda de testes negativos ao novo coronavírus, realizada na sexta-feira e repetida na terça-feira, sem aumentar o número de casos de infeção detetados.

«Estamos convencidos que conseguimos conter o surto no grupo de trabalho da equipa de futebol profissional, fruto de várias medidas tomadas ao longo da última semana e que foram, em algumas situações, muito além do que é exigido em situações semelhantes», explicou à Lusa fonte do Boavista, que ocupa o 15.º posto da I Liga, com seis pontos.

Os axadrezados preparam a visita ao Vizela, no domingo, às 20:00, no Estádio do FC Vizela, no distrito de Braga, em encontro da terceira eliminatória da Taça de Portugal.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,3 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 3.632 em Portugal.