A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, foi esta terça-feira questionada sobre as críticas que têm sido apontadas as regras para a reabertura de setores como as creches, lares e futebol e afirmou que «cada orientação da DGS é negociada com os parceiros, ministérios, setor social e privado».

«Os normativos são feitos em diálogo para se encontrar as melhores forma de ter boas práticas que sejam aplicáveis e há coisas que o bom senso, sem perder a segurança e a confiança dos cidadãos, pode levar a pequenos afinamentos», afirmou, frisando:

«Não faz sentido fazer regras desfasadas da realidade e das pessoas que as vão aplicar.»

No domingo, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) revelaram o parecer técnico da Direção-Geral da Saúde (DGS) para o regresso do futebol. No primeiro ponto lê-se que «a FPF, a Liga Portugal, os clubes participantes na I Liga e os atletas assumem, em todas as fases das competições e treinos, o risco existente de infeção por SARS-CoV-2 e de covid-19, bem como a responsabilidade de todas as eventuais consequências clínicas da doença e do risco para a Saúde Pública».

Depois da divulgação deste parecer, pelo menos três jogadores do FC Porto e um do Sporting manifestaram desagrado com as condições estabelecidas no documento, através das redes sociais. Entretanto a DGS afirmou que «não é apenas um dos intervenientes que fica responsável