O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou esta terça-feira que o estado de emergência não será renovado e, por isso, «cessará no dia 2 de maio às 00h00».

A decisão foi tomada após uma reunião de Marcelo com o Governo, os líderes partidários e os especialistas em saúde pública. No entanto, frisa o Chefe de Estado, o fim do estado de emergência «não é o fim do surto».

«O fim do estado de emergência não é o fim do surto, não é o fim da necessidade de controlo, não é o fim da necessidade dos portugueses prosseguirem num esforço muito cívico que é o perceberem que depende deles a evolução desse surto», afirmou.

Marcelo defendeu que o país não pode viver em emergência «durante meses consecutivos», mas pede cautela no regresso à normalidade: «Não há facilitismo. Por isso é que cada um dos pequenos passos vai ser avaliado permanentemente pelos especialistas e depois pelos políticos e em função disso, o que for necessário fazer, será feito.»

O Presidente da República espera que não seja novamente necessário recorrer ao estado de emergência, mas não põe essa hipótese de parte. «Se for necessário, será ponderado», atirou, em declarações sobre as quais pode ler mais no site da TVI24.