Com a pandemia de Covid-19, vários clubes foram obrigados a reduzir os salários dos futebolistas. No entanto, nem todos estão de acordo com esta medida como é o caso de Andrés Guardado. O internacional mexicano sublinhou que é contra os cortes salariais.
«É sempre mais fácil tirar dinheiro aos jogadores e não entrar em conflito com uma marca ou ser afetado pela venda de bilhetes. Vou ficar por aqui, é um assunto delicado e não quero que as pessoas fiquem contra mim», referiu, em declarações à Fox Sports.
O médio do Betis, um dos clubes que impôs cortes salariais de 15 por cento no plantel, defendeu que o modelo de negócio do futebol tem de ser repensado.
«A situação dos jogadores é muito complexa, porque somos trabalhadores e ativos do clube ao mesmo tempo. Isto é uma chamada de atenção para o mundo do futebol. O modelo de negócio tem de ser repensado, mesmo que ninguém pudesse prever uma situação destas. Os clubes têm de mudar a forma como gastam o dinheiro. Talvez agora o futebol volte à Terra, pois antes estava numa bolha que não correspondia à realidade», argumentou.
Covid-19
5 abr 2020, 18:04
Guardado: «É sempre mais fácil tirar dinheiro aos jogadores»
O mexicano defendeu que o modelo de negócio do futebol precisa de ser repensado e mostrou-se contra os cortes salariais impostos aos futebolistas
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