Fernandes da Silva seria mais um dos vários sócios, mais ou menos anónimos, da Académica que passam pelas assembleias-gerais e aproveitam a ocasião para lançar algumas questões não fosse o caso de ser um dos maiores especialistas em batatas do nosso país.

Ao pedir a palavra, o responsável da empresa HZPC deixou logo o aviso de que iria surpreender toda a gente. Conseguiu-o, sem dúvida. Depois de discorrer sobre a teoria da batata, para cozer, fritar ou assar, lançou a bomba: «Sabem que sou um académico indefetível e, como tal, resolvi criar a variedade Briosa!»

«É muito produtiva, como a nossa equipa, amarela e tem olhos vermelhos», anunciou, cheio de orgulho, aproveitando para garantir que a Briosa vai andar a ser comida pela Europa fora, das mais variadas maneiras. A batata, claro.

Entusiasmado com a reação da plateia, foi ainda mais longe: «Fui eleito o homem do ano na Europa da batata. Deram-me como prémio uma batata de prata (está aqui alguma senhora?)... em forma de pénis!»

Um momento hilariante numa reunião magna que estava mesmo a precisar de animação.