14 de Agosto de 2002, primeira mão da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões. O Sporting recebe o Inter, no banco Laszlo Boloni tem um jovem alto e franzino, de 17 anos, que andava na órbita dos seniores desde a época anterior. Aos 59 minutos, a substituição. Sai Toñito, entra Cristiano Ronaldo. 10 anos depois, é lenda

Foi o primeiro jogo oficial daquele que viria a tornar-se o melhor jogador do mundo, um fenómeno à escala planetária. O jovem madeirense que se tinha mudado para o centro de estágios do Sporting em busca do sonho de ser jogador já tinha entrado em jogos particulares e tinha sido promovido aos seniores, já com Boloni, em Setembro de 2001.

Em Julho de 2002, no estágio de pré-época do Sporting, o treinador romeno avaliava assim Cristiano Ronaldo: «Vai trabalhar muito para se tornar jogador. Por enquanto é um jovem, não é um jogador. Vai trabalhar um, dois ou três anos e depois se verá. O que sei é que tem muitas, muitas qualidades. Veremos se as prova.»

Depois deu-lhe aquela oportunidade com o Inter, num jogo que pode recordar aqui. E Cristiano provou, como poucos imaginariam.

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