Cristiano Ronaldo foi eleito melhor jogador do mundo de 2017 e já depois de descer do palco em que recebeu o galardão passou na zona mista e falou de Lionel Messi.

Antes disso, o internacional português disse que este foi «um ano extraordinário» e que «este é um momento único na carreira» porque também enlaça numa altura especialmente feliz a nível pessoal: Ronaldo vai ser pai de novo.

Depois, Cristiano Ronaldo comentou: «Agradeço muito a quem votou em mim, mas não quero esquecer-me de Leo Messi e Neymar.»

Tal como no momento em que recebeu o troféu, o português agradeceu «ao Real Madrid, aos adeptos, ao presidente, pois sem eles este prémio não seria possível».

Ronaldo disse que tinha a ambição de «vencer alguma coisa com a seleção portuguesa» e que o conseguiu em 2016.

«A nível individual não me falta vencer nenhum troféu, o que quero é continuar a ganhar títulos coletivos para poder vencer individuais», prosseguiu.

Questionado sobre se Neymar é o natural sucessor da hegemonia Cristiano Ronaldo e Messi, o português atirou: «Ele estava nomeado e podia ganhar. Já disse muitas vezes que há muitos jogadores jovens que podem vencer. Neste momento, este é para mim, calhou-me a mim e estou muito feliz. Agora só penso em desfrutar.»

Depois, o madeirense respondeu a uma pergunta sobre o facto de ter igualado os cinco troféus de melhor do mundo de Lionel Messi.

«Eu não rivalizo com Messi, estamos na mesma era. As coisas são como são. Estou feliz porque jogo no melhor clube do mundo e tenho a oportunidade de demosntrar que estou num grande nível», declarou Ronaldo.

«No futuro, veremos o que vai passar», continuou, para concluir de seguida. «Se é o final da hegemonia de Ronaldo e Messi? Está a começar agora», sorriu o português.