O golo de Cristiano Ronaldo frente ao Génova deu que falar. Numa altura em que o português vinha a ser condenado pela imprensa internacional, fez o que melhor sabe. Marcou, pelo terceiro jogo consecutivo, e calou à bomba os seus críticos.

O remate, que segundo o Tuttosport «ultrapassou a marca dos 100 km/hora», mostrou ao mundo que nem um guarda-redes muito inspirado pode parar a vontade do número sete bianconero. De facto, Ronaldo já tinha travado por duas vezes duelos de alta intensidade com Mattia Perín, mas à terceira deixou o guarda-redes sem hipóteses, ao marcar «um golo de sonho», como escreve o Kicker, da Alemanha.

Em Espanha sabem bem o que é a fúria do português, e o As destaca a «qualidade do ex-Real Madrid em responder com ainda mais força cada vez que o criticam.» Já a Marca, diz que «basta olhar para a cara dos adversários para se perceber que Cristiano marcou um golaço». «A Loucura do golo de Cristiano», pode ler-se na manchete do diário madrileno.

Por toda a europa ecoou o míssil do extremo, com a France Football a destacar os «golaços do jogo da Juventus», e tanto a Sky Sports como a BBC Sports de Inglaterra falam no «rocket» de Cristiano. Foram vários adjetivos os que serviram para qualificar o remate indefensável que deu o 2-0 à Juventus. A Gazzetta dello Sport falou em «pérola de Ronaldo.»

O missíl fez-se sentir até na América do Sul: na Argentina, país do seu grande rival Messi, O Olé escreve que «Ronaldo marca uma bomba, a sua imagem de marca.»