O Maisfutebol desafiou os jogadores e treinadores portugueses que atuam no estrangeiro, em vários cantos do mundo, a relatar as suas experiências para os nossos leitores. São as crónicas Made in Portugal:

MARCO PAIXÃO, SLASK WROCLAW (POLÓNIA)

«Olá a todos os leitores do Maisfutebol,

É com grande alegria que começo esta crónica explicando que fui eleito como o novo capitão de equipa do Slask Wroclaw! É uma enorme honra receber este prémio depois de estar há apenas oito meses no clube.

Sendo uma honra e um orgulho imenso, é sobretudo o reconhecimento no teu trabalho, do profissional que sou e do homem e líder que consideram que eu seja.

A minha estreia como capitão de equipa foi linda, ganhámos em Cracóvia (0-1) com um golo meu e a sensação foi absolutamente incrível.



Para além disto, conto ainda que o meu irmão gémeo, o Flávio Paixão, conseguiu finalmente o certificado internacional para fazer o seu primeiro jogo pelo Slask. Foi um momento emocionante, como devem imaginar, podermos jogar novamente juntos. Um enorme privilégio.

A estreia do Flávio foi esta semana, frente ao Légia de Varsóvia. Empatámos 1-1. Houve momentos do jogo em que eu nem acreditei que ele estava junto a mim. Extremamente gratificante.

Marquei um golo frente ao Légia e, a partir deste domingo, estou na história do Slask como o melhor marcador estrangeiro de sempre no clube. No total, já marquei 21 golos na presente temporada. 



É mais um marco individual e um reconhecimento por tudo aquilo que tenho feito ao longo desta época, tem sido extremamente bonito e nestes momentos só tenho de agradecer a todos os jogadores que partilham o balneário comigo.

Queria aproveitar para agradecer também ao Dr. Sérgio Araújo, o advogado que ao longo destes meses todos esteve a ajudar o meu irmão Flávio Paixão. Foram meses muito bons e ele merece ser reconhecido pelo seu trabalho. O Dr. Sérgio Araújo tem-nos ajudado bastante a nível jurídico e foi fundamental no caso do meu irmão.

Para finalizar, explico que esta semana tornou-se ainda mais especial porque o nosso pai veio de Portugal para assistir ao jogo entre o Slask e o Légia. Esteve connosco aqui em Wroclaw e foi um momento em que desfrutámos muito. Ele esteve no centro de estágio, assistiu aos treinos e depois ao jogo. Foi absolutamente maravilhoso tê-lo aqui.

Em termos desportivos, a equipa mudou de treinador e melhorou bastante. Estou bastante confiante em relação ao futuro do Slask Wroclaw.

Um grande abraço e muito sucesso para todos!

Até breve,

Marco Paixão»