«Instabilidade? A equipa esteve bastante nervosa frente ao Estrela da Amadora, principalmente o Gyökeres. Se é barato ou não, Amorim valorizou o plantel em três ou quatro vezes, vai ser um dos treinadores mais caros na história do futebol»
«A solução que vão conhecer a 11 de novembro era a solução que estava preparada para o fim da temporada e será a peça-chave para a continuidade do projeto. Sei que Amorim foi vendido acima da cláusula de rescisão e pela primeira vez na história do clube, metemos um treinador num dos chamados colossos europeus»
«Treinador será sempre a peça-chave do projeto desportivo, Amorim era essa peça porque era o nosso treinador. O futuro treinador do Sporting será anunciado a 11 de novembro»
«Reconhecemos muita dedicação, profissionalismo e muitas batalhas ao longo destes quase cinco anos. Foi o Sporting que arriscou e que investiu num treinador que tinha apenas oito jogos na Liga. Ruben Amorim terá sempre um selo de Sporting na sua vida»
«Respeitámos a decisão do treinador e apenas antecipámos o que já estava preparado sete meses antes. Entendemos todas as reações, quando se fala de paixão. Quando há separação, há dor e há desânimo»
«Amorim quis explicar o que se explicou e confirmo que no fim da última época e no início desta, seria o momento ideal terminar um ciclo de cinco anos no Sporting»
«Não houve revolta nenhuma, os jogadores ficaram tristes e ansiosos. Sente-se um ambiente muito diferente. Há jogadores aqui que estiveram comigo durante todo o período. É o clube que tem de anunciar o próximo treinador»
«Tudo no Sporting melhorou, não fui embora no primeiro ano, nem quando terminámos em quarto lugar, apesar do avião. Vou embora quando entendo que passados sete meses estaria fora do Sporting e tenho esta oportunidade para ir para o clube que eu quero. O Sporting vai seguir em frente e continuar a ganhar»
«Ficou por ganhar os títulos todos que devíamos ter ganho, uma Supertaça perdida de uma forma que nos marca. Tenho a convicção de que vamos ser bicampeões. Criámos uma família aqui e ainda há dois jogos para vencer»
«O que pesa na decisão do treinador é o sair a meio, sei o significado que tenho para os adeptos e o que represento. Mudar a vida dos meus filhos a meio da época, para um contexto completamente diferente. Treinar o Man. United é algo muito desafiante, houve gente a dizer que eu não conseguia, como disseram quando vim para o Sporting.»
«Não vou buscar nenhum jogador do Sporting, em janeiro. Foi a melhor fase da minha vida, todos sabem a importância que tiveram para mim. Percebo que os adeptos estejam divididos, quando saio a meio de uma época que pode ser histórica. Não vou fazer nenhuma despedida»
«Mudei várias vezes de opinião quando à decisão que ia tomar. Vou levar o meu staff para Manchester, foi sempre uma das condições. Estou concentrado nos jogos que faltam, essa decisão ultrapassou-me»
«Tenho de fazer aquilo que o Sporting decide, ainda sou treinador do Sporting. Prefiro assim, porque não deixo os jogadores na mão. Não falei com ninguém do Man. United»
«Dei tudo o que tinha pelo clube, custa-me muito sair daqui. Chegou a um ponto em que eu tenho de decidir se fico ou vou, daqui a seis meses podia-me arrepender. Era agora ou nunca e eu dei esse passo»
«Custou-me mais a mim do que a qualquer adepto sair do Sporting. Não pude dizer nada mais cedo, a decisão é esta. Apareceu um clube que eu sabia que não ia ter daqui a sete meses se o rejeitasse. Entre a desilusão dos sportinguistas ou arriscar, decidi escolher o único clube que mexeu comigo»
«Não era possível aceitar no fim da temporada, tive três dias para decidir se queria continuar ou sair do Sporting. Não é a primeira vez que tenho a cláusula de rescisão paga por um clube».
Amorim: «No início da época tive uma conversa com o presidente e com o Hugo Viana e eu disse que acontecesse o que acontecesse, esta era a minha última época no Sporting»
Elementos da direção do Sporting marcam presença no Auditório Joaquim Agostinho.
Na flash interview, o treinador remeteu explicações para a conferência de imprensa.
Questionado sobre o novo treinador do Manchester United, o espanhol Andoni Iraola, timoneiro do Bournemouth, não se alongou em comentários.
«Chega a um grande clube porque tem tido sucesso nos clubes anteriores, o Sp. Braga e o Sporting. Portanto, tem nível para o Man. United», referiu.