Golo cá, golo lá e o Slavia Praga nos quartos de final da Liga Europa. Que eliminatória!

A equipa checa eliminou o recordista de triunfos da competição, num duelo que teve 11 golos na eliminatória, sete deles na noite da capital checa.

A equipa de Jindrich Tripisovsky segue em frente após se ter deixado empatar por duas vezes no tempo regulamentar, acabando por dar a volta ao jogo no penúltimo minuto do prolongamento.

Em Praga, capital da República Checa, houve igual empate a dois golos ao fim dos 90 minutos, tal como na primeira volta. A equipa checa virou André Silva, Daniel Carriço e companhia na meia hora extra. No final, a invasão de campo foi quase inevitável, com jogadores, equipa técnica e até algumas pessoas da bancada.

Com Carriço a titular, o jogo começou mal para o Sevilha, quando Ngadeu-Ngadjui fez o 1-0 para o Slavia, aos 15 minutos, após um canto. Em cima do intervalo, Ben Yedder empatou tudo, de penálti (44’).

Ao intervalo, os checos ainda beneficiavam dos golos fora e acentuaram a vantagem no duelo igualmente de penálti, logo no início da segunda parte: Soucek fez o 2-1, aos 47 minutos.

A resposta do Sevilha foi pronta e Munir El Haddadi fez um golaço – candidato a melhor da prova – ao apanhar a bola no ar, para um remate soberbo a bater o guardião Kolar (54’).

André Silva entrou aos 80 minutos e foi já com o português, no prolongamento, que o Sevilha conseguiu a primeira vantagem no jogo e na eliminatória: aos 98 minutos, Franco Vázquez cabeceou para o 3-2 a favor dos espanhóis.

Em cima do intervalo do prolongamento, o holandês Mick van Buren fez o 3-3 (104’) e, quando o Sevilha parecia ter tudo na mão, um lance absolutamente confuso após um livre, permitiu a Traoré fazer o 4-3 final para a equipa da casa (119’).