Aos 34 anos, Danielson faz «uma das melhores épocas» da carreira. Poupado pelas lesões - «só tive três em 12 anos» -, o defesa central é um dos totalistas do campeonato e nome incontornável na defesa do Moreirense.

«Fiz dois anos ótimos no Paços Ferreira e mais dois no Nacional. Agora estou a conseguir repetir esse nível», diz o defesa ao Maisfutebol.

Danielson chegou em 2003 a Portugal, para jogar no Rio Ave. Fez cinco temporadas em Vila do Conde, experimentou a Rússia (Khimki) e o Chipre (Omonia), e voltou para a sua segunda casa: Portugal.

Muralha cónega tem três totalistas e é a sexta melhor da Liga

«Ainda não penso em deixar o futebol. Sinto-me bem, adoro viver em Vila do Conde, onde tenho moradia, e provavelmente ficarei por cá depois de encerrar a minha carreira».

Nascido em São Paulo, Danielson habituou-se bem cedo à confusão, às multidões, aos estádios com muita gente. A idade acalmou-o, o contexto atual fez o resto.

«Veja bem, no meu condomínio em São Paulo mora mais gente do que na vila de Moreira de Cónegos. São realidades radicalmente opostas, mas aprendi a gostar disto».

Danielson concordo que o Moreirense é o clube «de menor dimensão» que já representou em Portugal, por comparação com Rio Ave, Nacional, Paços e Gil Vicente, mas enche de elogios a organização cónega.

«Por ser familiar é mais organizado, as contas estão sempre direitinhas, não nos falta nada e somos muito acarinhados. Temos todas as condições para render bem dentro do relvado».