Danny explica agora os motivos para ter pedido dispensa da Selecção para os jogos de Setembro com Islândia e Dinamarca, que não foram divulgados pela Federação. Diz o jogador do Zenit que pediu em cima da hora para sair da lista devido a um «quisto sebáceo na barriga, que crescera bastante no espaço de um mês».

«Já tinha o quisto há muito tempo, mas no último mês crescera bastante. Além disso, não estava bem do joelho e não fazia sentido tirar o lugar a um colega que estivesse a cem por cento», disse o internacional português em entrevista à agência Lusa, mostrando-se «triste» com a especulação que o assunto motivo, nomeadamente que «tinha contraído cancro», o que deixou «preocupados amigos e familiares».

Danny contou ainda que tem um problema no joelho que terá de ser corrigido: «Tenho uma fissura no menisco que vai obrigar-me a ser operado, mas vou esperar pelo final da época. Os médicos disseram-me que se conseguisse fazer um bom trabalho de força muscular e equilíbrio do joelho em Janeiro poderei aguentar mais um ano, ano e meio.»

Foi aliás o joelho que motivou outra dispensa de Danny da Selecção, agora para o play-off com a Bósnia. «Joguei pelo Zenit três jogos seguidos, ao domingo, à quarta e ao domingo, graças a infiltrações no joelho e quando cheguei à seleção o médico fez-me uma ecografia e confirmou o problema», diz Danny, defendendo que seria «uma estupidez» ficar em estágio «sem estar a cem por cento».

O jogador do Zenit falou ainda dos casos de Ricardo Carvalho e Bosingwa, que desvaloriza. «Casos semelhantes acontecem quase todos os dias nos clubes», garante, com a diferença que não «saem cá para fora e são resolvidos internamente». No Zenit, prossegue, por ano acontecem «10, 20, 30 situações nos treinos» em que as coisas «aquecem entre os jogadores», que acabam por ser solucionadas com «um pedido de desculpas ao treinador». Para Danny, o problema foi «ter-se falado de mais».