A Figura: Darwin

Autor de dois dos cinco golos do encontro, Darwin não esteve sempre em destaque no jogo, mas foi sempre de uma disponibilidade incansável. Foi ele que ajudou a desmontar a defesa do Santa Clara, deixando os centrais açorianos completamente desorientados. Também foi ele que marcou o segundo golo que confirmou a vantagem no marcador e facilitou o trabalho da equipa no segundo tempo.

Momento: o primeiro golo

Foi um golo que caiu do céu. Aos 42 minutos, Rodrigo Pinho (que saiu pouco depois, ao intervalo), inaugurou o marcador no primeiro lance de perigo do Benfica no jogo. O golo foi decisivo: permitiu ao Benfica ir para o intervalo com uma vantagem inesperada face ao rumo do jogo e fez com que a equipa de Jorge Jesus aparecesse com outra disposição no segundo tempo. Um golo que abriu a goleada num jogo que na primeira parte esteve muito difícil para a equipa da Luz.

Outros destaques

Lincoln

Foi o elemento mais ativo na equipa do Santa Clara. Na primeira parte, teve as melhores oportunidades da equipa açoriana: numa, foi travado por Vlachodimos; noutra, acertou à barra. Com a presença de Morita, Lincoln fica muito mais solto no encontro.

Rafa

É certo que há um Benfica antes e após o primeiro golo, mas também é certo que a entrada de Rafa ao intervalo ajudou a revolucionar o jogo. Trouxe o dinamismo e a inspiração que faltou aos açorianos no primeiro tempo. Rafa até fez um golaço, num remate de fora da área, invulgar nele.

Grimaldo

Duas assistências e sobretudo uma primeira que teve toda a importância no jogo. O espanhol foi preponderante nesse momento, e na segunda parte esteve bem envolvido na dinâmica ofensiva dos lisboetas.

Rodrigo Pinho

Estreia a titular e estreia a marcar. Fez pouco mais? Verdade, até porque foi ele o sacrificado para o segundo tempo, mas a importância do golo ninguém lha tira.