A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) já reagiu à
demissão do Conselho de Justiça (CJ), garantindo o «normal funcionamento» das estruturas jurisdicionais.
A renúncia do CJ, à excepção de uma conselheira, surge a cerca de quatro meses das eleições directivas, e devido ao facto de a FPF ainda não ter adaptado os estatutos ao novo Regime Jurídico.
«A Federação recebeu uma declaração de renúncia assinada pelo presidente do Conselho de Justiça [Joaquim Sousa Dinis], tendo a mesma sido remetida para o presidente da Assembleia Geral [Avelino Ribeiro] para análise e decisão. A FPF (...) garante que tomará todas as medidas necessárias para assegurar o normal funcionamento das estruturas jurisdicionais da Federação», pode ler-se no comunicado divulgado no site do organismo, nesta sexta-feira.
Avelino Ribeiro, por sua vez, já analisou a situação e vai convocar eleições intercalares para o CJ, caso os membros suplentes também renunciem ao mandato.
«Irei notificar nos próximos cinco dias os membros suplentes e questioná-los se renunciam também ao cargo que ocupam. Se eles não renunciarem aos respectivos mandatos, ao contrário do que manifestarem na declaração que me fizeram chegar, o CJ terá quórum e poderá funcionar com quatro elementos. Se renunciarem, irei convocar imediatamente eleições intercalares para o órgão nos prazos estatutariamente previstos», esclareceu o presidente da AG, em declarações à agência Lusa.
Dos sete conselheiros que constituem o CJ, apenas um não assinou a renúncia, por discordar da mesma. Os três suplentes também não assinaram, alegadamente por não estarem presentes, mas manifestaram por escrito a solidariedade para com a decisão maioritária.
[notícia actualizada às 17h25]
Liga
15 out 2010, 16:21
Demissão do CJ: FPF garante «normal funcionamento»
Presidente da AG vai convocar eleições intercalares para o órgão de justiça
CM
VÍDEO MAIS VISTO
NOTÍCIAS MAIS LIDAS