Se foi essa a sua intenção pode ir já para o fim da página, e tem lá ao seu dispor a caixa de comentários habitual. Eu, confesso, já tenho pouco para acrescentar ao que tenho dito e recordo aqui a boa frase de José Pereira, presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol, sobre este mais do mesmo:
«Quem tiver mais juízo deve calar-se, se ambos tiverem juízo calam-se os dois!»
É isto mesmo. Assim mesmo. Tudo o que não seja elogiar o génio de Jackson ou Jonas, a classe de Salvio, Gaitán, Óliver ou Quaresma, ou o bom futebol que as duas equipas construíram esta época nos relvados de Luz e no Dragão já merece pouco mais que um PS ou uma caixa de comentários para deixar os adeptos fazer o que gostam de fazer: defender, quase cegamente, os seus. Porque já não interessa para nada.
A Liga despediu-se antecipadamente este fim de semana do Penafiel, três treinadores depois. Primeiro, Ricardo Chéu. Depois, Rui Quinta. Finalmente, Carlos Brito. O destino estava aparentemente traçado, independentemente de quem fosse o técnico. Este plantel limitado, com apenas uma ou duas referências, não chegou para garantir a permanência entre os grandes e regressa, com justiça, ao segundo escalão.
O Sp. Braga parece também ter desligado os motores a pensar na Taça, e só um bis de Marco Matias evitou que agora estivesse com o rival Vitória Guimarães a morder-lhe os calcanhares. Um pouco como tem acontecido com o Sporting, embora os leões tenham mantido, apesar do empate na Amoreira, a cadência de pontos. Normalmente, o abaixamento do nível exibicional costuma dar problemas, mas os dois treinadores saberão, certamente, o quanto têm o risco controlado ou não.
LUÍS MATEUS é subdiretor do Maisfutebol e pode segui-lo no TWITTER. Além do espaço «Sobe e Desce», é ainda responsável pelas crónicas «Era Capaz de Viver na Bombonera» e «Não crucifiquem mais o Barbosa» e pela rubrica «Anatomia de um Jogo».
