O Sporting hoje mete dó.

Não há outra forma de o dizer: o Sporting mete dó. É uma equipa sem qualidade, sem um rasgo e sem futuro. O que acaba por ser normal, quando se olha à forma galopante como tem perdido talento desde que Frederico Varandas chegou à presidência do clube.

Bruno Fernandes, Bas Dost, Raphinha, Demiral, Nani, Fredy Montero, Matheus Pereira, enfim, vários jogadores de qualidade deixaram Alvalade no último ano e meio, jogadores que, por estes dias, provavelmente seriam figura de destaque se tivessem permanecido no clube.

E quem chegou? Vietto, sim, e quem mais?!

É curto e é mau sinal. Não será exagero dizer, aliás, que há nos teoricamente rivais na luta pelo título vários suplentes que em Alvalade, neste atual Sporting, seriam protagonistas principais.

Também por isso o Sporting vive hoje mergulhado numa guerra sem paralelo: um clube em permanente conflito, com uma direção que está com a cabeça a prémio e, naturalmente, sem a tranquilidade necessária para construir uma equipa melhor.

O que se vê nos relvados (e, já agora, na classificação) é o reflexo disso. O que nos remete para o que é verdadeiramente pior no meio disto tudo: um futuro sem futuro.

Este é um Sporting sem uma luz ao fundo do túnel: sem capacidade de sonhar e sem esperança.