Bruno Ribeiro, à terceira foi de vez
Depois de uma primeira parte algo tímida e discreta, apareceu na segunda metade bem mais interventivo. Sobretudo após a entrada de Lourenço, que o soltou para aparecer mais vezes em zonas de finalização. Foi assim que por três vezes teve espaço para experimentar o seu forte remate. As duas primeiras saíram ligeiramente ao lado, a terceira deu a vitória ao V. Setúbal.
Freddy, querer até não poder mais
Esteve uns furos acima de todos os restantes jogadores em campo. Mostrou querer até não poder mais, foi de uma entrega notável, disputou cada jogada no limite do esforço, por vezes até se atrapalhou com tanta vontade, mas esteve em tudo o que o jogo teve de melhor. Primeiro num cabeceamento que saiu por cima da barra e depois numa assistência que Xano falhou.
Lourenço, entrou de pé quente
Foi a primeira aposta de Toni a partir do banco, uma aposta que dificilmente poderia ter corrido melhor. Logo na primeira vez que tocou na bola, Lourenço marcou golo. Muito com a colaboração do guarda-redes Rui Faria, é certo, mas marcou. Com ele em campo o V. Setúbal cresceu e Bruno Ribeiro, por exemplo, desperdiçou duas boas ocasiões para marcar.
Binho, um jogo à altura do trinco
O futebol do Desp. Aves transformou o encontro em noventa minutos à medida do trinco brasileiro, que não se fez rogado e distribuiu força física por tudo o que era jogada de futebol. Na luta com os fortes médios adversários foi claramente o que deu mais luta, procurando impor-se numa luta desigual e da qual saiu com excelente nota. Mesmo que tenha abusado da força.
Julien, um pouco de ideias entre tanta força
Destacou-se por ser um dos poucos jogadores que tentou colocar ordem no caos. Senhor de refinada técnica e tacticamente inteligente, não despejou bolas em sucessão para a frente, tentando trazer ideias para o jogo. Sobre a direita do meio-campo, mas com liberdade ofensiva, nunca se entregou à fatalidade de um jogo muito mau e tentou dar dinâmica ao futebol sadino.