Luís Castro, treinador do GD Chaves, na sala de imprensa do Municipal Engº Branco Teixeira, em Chaves, após o empate sem golos frente ao Boavista para a 13ª jornada da Liga.

«Isto foi um bocadinho, como o tempo, um empate frio. Podíamos ter ganho. O jogo tem diferentes momentos, e podemos dividi-lo em três. Até aos 15 minutos, entrada forte do Boavista a pressionar e nós a não conseguirmos construir como queríamos. Perturbámo-nos um pouco, e nem de jogo longo ou a partir de trás conseguíamos construir. Passamos a pressionar mais e a ganhar segundas bolas, a construir numa zona mais adiantada do campo e tivemos um conjunto de oportunidades para chegar ao golo, de várias formas, e se tivéssemos conseguido podíamos ter estabilizado mais e partir para um jogo diferente.»

«A segunda parte foi o jogo que nenhum treinador gosta, é bom para quem vê e transmite, mas para nós não. Foi um jogo de transições que durante toda a segunda parte, com um pouco mais de domínio da nossa parte, em que podíamos ter chegado ao golo, mas o Boavista também , sem controlo do mesmo.»

[Sobre um lance na área do Boavista] Tanta gente a falar na arbitragem e eu não vou falar. Perdi a vontade de o fazer. Sempre fui avesso falar e neste momento do futebol português não vou falar. Prefiro falar do jogo, dos vários momentos, do domínio de uma ou outra equipa”.