O treinador do Desp. Chaves, Luís Castro, na sala de imprensa do Municipal Engº Branco Teixeira, em Chaves, após a vitória por 4-1 frente ao Marítimo para a 33ª jornada da Liga.

[Sobre a luta pelo 5º lugar] «As nossas motivações estão e estiveram sempre na forma como querermos jogar as partidas que temos pela frente e no dia-a-dia de trabalho. O que vem como consequência disso faz-nos sentir bem ou menos bem, o que vem de positivo e que acontece ao longo da época faz-nos sentir melhor.

Procurámos continuar no caminho que temos trilhado ao longo da época, de respeito, e de sentimento que também somos respeitados enquanto equipa e apreciados pela forma como vamos jogando, quer a nível dos nossos adeptos, quer pelo país fora.

Foi a despedida perfeita da época perante os adeptos. Antes de mais tenho de dar os parabéns à equipa satélite que subiu ao Campeonato de Portugal, aos jogadores, técnicos e toda a estrutura. E aos meus jogadores. Foi uma época difícil, mas a partir de um determinado momento o apoio foi efetivo e incondicional com os adeptos e a partir daí a nossa paz interior ficou bem.

No início havia algumas reticências pela nossa forma de jogar, mas neste momento não sei se iriam gostar se jogássemos de uma forma diferente. É um bom sentimento, já senti em outras instituições nas quais trabalhei e este ano voltei a sentir o mesmo, que reafirma a minha ideia de treino e jogo e que é este o caminho, de desenvolver a equipa e os jogadores, para as instituições desenvolverem os seus trabalhos. Sinto no treino que os jogadores estão felizes com o seu trabalho.

Às vezes penso se vi bem os jogos e se tenho de os ver outra vez, mas quando vir este vou continuar com a certeza que foi um grande jogo do Chaves. Nós não queremos ter a bola por ter, queremos ter a bola para ferir o último terço do adversário. Quisemos sempre a bola para fazer golos. Às vezes no dia seguinte não leio a forma como vi o jogo...

[Sobre os primeiros 15 minutos] Senti que do outro lado estava uma equipa muito forte que tínhamos de ter muita paciência para a desmontar. A imposição de um jogo por vezes demora uma parte de um ‘take’ para fazer isso, para colocar o adversário no sítio que queremos colocar. Falhámos sete passes que deram ataque rápidos Marítimo, que tentou assim marcar, bem como de bola parada”.