Augusto Inácio está convencido que o renovado Desportivo das Aves, ainda sem o plantel fechado, pode pontuar frente ao Boavista, na ronda inaugural da Liga, no jogo que está marcado para as 16h00 de domingo.

«Aquela semana [da Taça da Liga] era uma coisa, esta é outra. Agora já temos quatro centrais, o que é muito bom e espero que a equipa seja diferente. Isto compreende processos, requer rotinas, repetições e um nível competitivo e mental mais forte», disse Inácio, na primeira conferência de antevisão ao campeonato 2019/20, num registo meio contido.

Nas contas do técnico do Aves entra um grupo novo, de várias nacionalidades, diluídas por quinze contratações, mais algumas por fazer. «Esta semana chegaram dois jogadores novos (Simunec e Bruno Jesus), penso que vão chegar mais dois, mas vamos começar o campeonato com o plantel ainda por preencher. Isto tem riscos, pois só com o tempo os jogadores vão ficar todos ao mesmo nível», sublinhou.

Inácio admitiu, por isso, que «o Aves vai sofrer no início da temporada», mas isso não o impede de acreditar que «a equipa possa somar pontos nesta fase», tendo em conta a folga que agora existe em matéria de opções, adiantando mesmo que «na frente e atrás não há problemas» e «só no meio falta alguma coisa».

Explicou, depois, a ausência de Enzo, filho mais velho do treinador do Real Madrid, no Bessa, por não sentir o jogador nas condições ideais, com o argumento de que «é preferível perder um jogador por um ou dois jogos do que para dois meses».

«Não sei como está o adversário, se olharmos para a Taça da Liga, vemos que o Aves perdeu, mas o Boavista, que agora joga em casa, também foi eliminado. Não estamos uma equipa sólida, como acho que quase nenhuma estará, e estamos à procura da nossa afirmação. O que agrada são os três pontos e iremos ao Bessa para tentar ganhar o jogo, mas cada ponto somado fora de casa é sempre bom», afirmou.