Um tribunal do Bahrein condenou a três anos de prisão uma ativista que tinha criticado na internet o Grande Prémio de Fórmula 1 que decorreu no país, anunciou o Instituto para os Direitos Humanos e Democracia do Bahrein.

Em comunicado, o instituto defendeu que se trata de um caso político contra Najah Ahmed Yusef, a quem o Ministério Público do Bahrein acusa de incentivar para "derrubar o regime político e sistema social" do país através dos seus comentários na rede social Facebook.

A ONG solicitou a sua libertação e a uma investigação por alegadas torturas que sofreu quando esteve detida em abril de 2017.

Nayah Ahmed Yusef diz que foi abusada sexualmente, maltratada física e psicologicamente durante os interrogatórios a que foi submetida depois da sua entrevista, salientando que foi obrigada a assinar uma confissão falsa.