Quando Fernando Alonso ganhou os dois títulos mundiais de Fórmula 1, em 2005 e 2006, o diretor da Renault era Flavio Briatore, conhecido amigo do piloto espanhol até aos dias de hoje.

E quando Alonso vai fazer a sua última Corrida na F1 no GP de Abu Dhabi deste fim de semana, o italiano não tem dúvidas em dizer que o Grande Circo vai deixar de ser o mesmo. A «páginas tantas» desta entrevista ao «El Mundo», Briatore utiliza mesmo a saída de Cristiano Ronaldo do Real Madrid como comparação para a perda que a F1 vai sentir.

O empresário italiano considera “lógica” a decisão de Alonso deixar a F1 porque “não era possível continuar com um carro assim”. Mas, mesmo assim, Briatore considera que o espanhol “poderá regressar no futuro”, já que “ninguém disse que isto é um adeus”.

Mas enquanto ainda é um “até à vista” e não um «olá outra vez», Briatore considera que “a F1 perde um dos grandes, uma referência”. “Não há outro igual”, acrescenta o italiano na resposta à questão de quem ficará a perder mais, se a F1 se Alonso: “Ficam com miúdos que se não têm vestido o fato da equipa no paddock ninguém saberia quem são.”

“A F1 precisa de pilotos como o Alonso” garante Briatore, assim como o Real Madrid não devia ter deixado ficar-se sem Cristiano Ronaldo. Adepto da Juventus, o empresário italiano foi esclarecedor quanto à importância que do jogador português quer do piloto espanhol: “Como o Fernando, o Cristiano faz disparar o nível da equipa. É um competidor total, muito trabalhador. O Real Madrid teve-o em pouca conta. O Real sem ele é como a Fórmula 1 sem o Alonso.”

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