A questão do «botão extra» que é atribuído à Mercedes, o tal «modo de qualificação» que os carros da equipa alemã são acusados de dispor continua entre a negação e a assunção por parte das equipas da Formula 1.

Lewis Hamilton já o negou, mas isso não impediu o diretor da Red Bull de voltar à carga.

Chegou agora a vez se a Williams – equipa que corre com os motores Mercedes – se pronunciar com Paddy Lowe a referir que se está num jogo psicológico sem correspondência na realidade. Ou seja, o diretor técnico (e acionista) da equipa de Grove não acredita que o W09 consiga uma potência suplementar (em relação aos outros) à qual recorre nos curtos períodos de qualificação.

Mas que dá jeito à Mercedes que se pense isso, Lowe acredita que dá. “É interessante dar corda a outros para que acreditem que existe, mas não. Todos temos os mesmos motores. Estou certo disso”, garantiu o britânico citado pelo «Car and Driver».

A respeito das “discussões sobre um extra de potência que aparece durante a Q3”, Lowe afirma que é preciso “destacar os méritos dos pilotos envolvidos, que podem descobrir e render mais”.

“A não ser que estivessem a fazer algo que desconhecemos”, adverte O diretor da Williams assumindo que “há que felicitar a Mercedes por criar outro carro bom”.

Lowe diz que os carros alemães parece que “mantiveram uma distância “ e que “não se deve subestimar o trabalho necessário para consegui-lo”. “Em termos das três equipas da frente e da distância com a metade do pelotão, isso é outras história: continuou a mesma”, analisou.

VEJA TAMBÉM: