A história é simples de contar. O Swindon, da League One, perdia 2-0 ainda cedo no jogo quando o treinador, o incorrigível Di Canio, decidiu que o problema estava no guarda-redes. Substituiu-o aos 2 minutos e, claro, teve de suportar a reação, visível para toda a gente.
Mais tarde, nas declarações aos jornalistas, Di Canio explicou-se. Na semana passada tinha-o protegido, apesar da «péssima exibição». Mas como tinham vencido 4-3, a coisa passou.
Desta vez, disse, foi de mais. Além da má exibição, afirma o treinador, o guarda-redes começou a insultar os colegas, culpando-os pelo descalabro. E isso Di Canio não pode admitir.
O treinador italiano, com um largo historial de momentos insólitos no futebol inglês, diz que o futuro está bom de ver: ou o guarda-redes pede desculpas ou não volta a calçar as luvas. «Não foi um comportamento profissional». Até porque, questiona-se Di Canio, que razão haverá para não poder retirar de campo um guarda-redes? Será que o facto de ter uma camisola diferente o desaconselha? Nem pensar.
Resta dizer que o guarda-redes chama-se Wes Foderingham e para Di Canio já ganhou um título: «É o pior profissional que já vi». Ah, o Swindon acabou por perder na mesma. Resultado final: 1-4 com o Preston.