Imagine que criava uma empresa este mês e daqui por três alguém lhe oferecia 25 milhões de euros. Bom de mais? Pois bem, aconteceu. 

No Verão de 2012 três homens fundaram a Vine. Ou o Vine, não sei se é menino ou menina. Dom Hofmann, Rus Yusupov e Colin Kroll criaram um serviço de partilha de pequenos vídeos (seis segundos) e provavelmente nunca pensaram ficar ricos tão depressa. Vine nem chegou a ser lançado oficialmente, o Twitter comprou tudo e fez uma app, em janeiro de 2013.

No fundo são vídeos até seis segundos, captados e partilhados por si. A partir do seu telemóvel ou de uma televisão. Na prática, os vines rapidamente se tornaram muito úteis para os adeptos que comentam futebol no Twitter (incrível como ainda há quem não o faça...). O vine dá-nos o essencial da coisa. Um golo, uma finta, um erro, uma expressão, um insólito. Repetido à exaustão. 

(um amigo meu, que por acaso também trabalha no Maisfutebol, de vez em quando procura isto e fica só a ver. Gosta muito de futebol e isto é futebol do melhor. Aposto que não será você a levar a mal, pois não?)



Um vine é mais simples do que uma conta youtube, essa coisa velha e pesada. Um vine é mesmo o que me apetecia ver. E todas as vezes que me apetece, aquilo está sempre a repetir. Em loop, exato.

Depois da compra, os vines rapidamente encheram o Twitter. Podemos pesquisar, utilizando por exemplo o Tweetdeck, ou simplesmente esperar que alguém retuite. Sim, porque alguém o fará.

Na passada terça-feira, o Twitter explodiu com o golo de Nani. A vantagem da Liga dos Campeões é que globaliza a emoção. À mesma hora, pessoas em diferentes locais reagem. E as reações são, é fácil de perceber, muito parecidas. Num caso como este, retuitar as imagens do golo do jogador do Sporting é a mais simples homenagem.

Assim.
Com este comentário.
 
Ou com este.
 
Se mesmo assim acham que o futebol não pode caber em seis segundos, vejam isto
.
Ou, se preferir, veja a figura que faz aos domingos, com os amigos.
  Por vezes a piada está quase toda na legenda.