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A hora não é de revolução, no entender de Paulo Bento. É, isso sim, de evolução. Por outras palavras, de agitar sem mexer nas pedras da equipa. Não admira que Portugal apresente no decisivo confronto desta quarta-feira, diante da Dinamarca, o mesmo onze que jogou no sábado.

Decisivo. Não é de mais insistir no termo. Portugal não pode falhar, como tantas vezes tem falhado contra a Dinamarca nos últimos anos. O registo histórico recente não é abonatório: uma vitória, um empate e duas derrotas nos últimos quatro desafios.

Hélder Postiga está seguro na equipa inicial, daí que apenas no meio-campo possa haver uma mudança. Talvez saia Miguel Veloso, talvez entre Custódio. Apenas uma hipótese, nada mais, pois Veloso até se apresentou num nível muito razoável contra a Mannschaft.

Portugal já não está habituado a ficar pelo caminho nas fases de grupos das grandes competições. A última vez que tal ocorreu foi no Mundial-2002, na segunda fase do reinado de António Oliveira.

As contas são simples: vencer, vencer, vencer e resolver tudo diante da Holanda

Já agora, uma recordação mais: na única vez que Portugal e Dinamarca se defrontaram em Europeus, o resultado foi 1-1. Brian Laudrup marcou aos 21 minutos para os nórdicos, Sá Pinto igualou a contenda aos 53 no Estádio de Hillsborough, em Inglaterra.

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A análise tática da Dinamarca

Equipas prováveis:

DINAMARCA: Stephen Andersen; Lars Jacobsen, Simon Kjaer, Daniel Agger e Simon Poulsen; Niki Zimling e William Kvist; Dennis Rommedahl, Christian Eriksen e Michael Krohn-Dehli; Niklas Bendtner.

PORTUGAL: Rui Patrício; João Pereira, Bruno Alves, Pepe e Fábio Coentrão; João Moutinho, Miguel Veloso e Raul Meireles; Nani, Hélder Postiga e Cristiano Ronaldo