Diogo Viana acaba de assinar contrato profissional com o F.C. Porto por três épocas. Seis meses depois de deixar Alvalade, para se mudar para o Dragão como parte do pagamento pela transferência de Hélder Postiga, o jovem sente que a vida lhe corre bem. «Ter sido colocado na transferência foi bom para mim», sublinha.
No Dragão encontrou o que lhe faltava em Alvalade: a hipótese de poder trabalhar com o plantel principal. «O Sporting não joga com extremos e o F.C. Porto joga», recorda. «Portanto acho que foi bom para mim. O contrato profissional foi o reconhecimento do meu trabalho. Tenho vindo a trabalhar bem e a corresponder às expectativas.»
Apesar disso, Diogo Viana diz que nunca se tornará ingrato para o Sporting. «Nunca vou esquecer o Sporting. Apoiou-me muito bem e fui lá muito feliz.» Por isso diz-se um privilegiado. «Tenho um grande orgulho em ter estado no Sporting e no F.C. Porto. São duas excelentes casas», ele que define os portistas como «pessoas exigentes».
«Ronaldo é um exemplo de força para todos os jovens»
A segunda-feira foi o dia de Cristiano Ronaldo. Curiosamente, e tal como Diogo Viana, um produto das escolas de formação do Sporting. Um exemplo, diz o jovem portista, de que vale a pena fazer sacríficios. «Nós os jovens vemos nele um grande exemplo, um exemplo de força para continuar a trabalhar da mesma forma», diz.
Pelo meio perguntou-se se também tinha o sonho de ser Melhor do Mundo. «Eu, como jovem que sou, sonho. É o ponto mais alto que se pode ambicionar. O Ronaldo teve essa felicidade e estou muito contente por ele, até porque é português. Neste momento só me preocupo em trabalhar no F.C. Porto, mas ambicionamos e sonhamos sempre muito.»