O jovem atacante Michael, do Fluminense, que acusou cocaína num controlo anti-doping, chorou com os colegas de equipa e disse à família ter consumido a droga numa festa.

O camisa 27 chorou sentado no balneário e emocionou alguns companheiros de equipa.

Convocado recentemente para a seleção de sub-20, Michael chegou ao Fluminense em 2011, após se destacar pelo Rio Preto na edição daquele ano da «Copinha».

Antes, havia trabalhado como ajudante de pedreiro ao lado do pai, em São Francisco de Sales, Minas Gerais.

Desolado com o controlo positivo, Michael nem queria treinar, mas recebeu apoio dos colegas e da equipa técnica: «Ele [Michael] não queria treinar. Mas eu o chamei e ele entrou chorando em campo. Isso já é uma resposta dele para a sociedade. Acontece na sua casa, na minha... Nesse momento ele pode saber que, mesmo sendo postiço, ganhou um novo pai e 30 novos irmãos», disse o treinador carioca.