A Agência Mundial de Antidopagem validou esta quarta-feira o as normas do «passaporte biológico», enviando às federações o manual de utilização desta nova ferramenta destinada a melhorar a detecção do uso de substâncias ilícitas em atletas de alta competição.
Enquanto os testes de urina e análises sanguíneas se destinam a analisar a presença de substâncias interditas no organismo dos atletas num dado momento, o passaporte biológico servirá também para observar as alterações nos seus organismos ao longo de um período alargado. O presidente da AMA, John Fahey, considera a medida como um «grande passo em frente», esclarecendo entretanto que o passaporte biológico «não será a solução de todos os problemas, mas sim um instrumento suplementar».
O recurso a esta nova arma no combate ao doping não será obrigatório, considerando os custos envolvidos na sua utilização, mas com a validação agora anunciada a AMA define as directrizes que fixam as regras a seguir para a recolha, transporte, conservação e análises das amostras para determinar o perfil dos atletas, explicando também como se podem gerir os resultados.