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Alemanha: as jogadoras

1
Merle Frohms (Getty)

MERLE FROHMS

Data de Nascimento: 28.01.1995

Posição: Guarda-redes

Clube: Wolfsburgo

Os seus primeiros treinos de futebol foram no jardim, com o irmão mais velho como jogador de campo a rematar e Frohms frente à estrutura do baloiço, que servia de baliza. Ela não se saía muito bem a parar os remates do irmão, por isso foi para o clube local aprender a defender a baliza. A sua primeira camisola de guarda-redes foi a de Oliver Kahn.

Ainda adolescente, ela foi para o Wolfsburgo, mas teve pouco tempo de jogo porque Almuth Schult estava à sua frente. Neste verão, no entanto, ela vai voltar ao Wolfsburgo para substituir Schult. Frohms, que defendeu dois penáltis na final do Europeu de sub-17 em 2012, é nesta altura provavelmente a melhor entre as várias boas guarda-redes alemãs. 

2
Sophia Kleinherne (Getty)

SOPHIA KLEINHERNE

Data de Nascimento: 12.04.2000

Posição: Defesa Central/Lateral

Clube: Eintracht Frankfurt

Chegou ao Eintracht Frankfurt aos 17 anos, para jogar na segunda equipa. Mas na segunda metade da época 2017/18 foi promovida à primeira equipa e nunca mais olhou para trás. Apesar de ter apenas 22 anos, é a líder da atual defesa do Eintracht. Costumava jogar na frente e acredita que isso a ajuda nesta altura. «Sei como pensam as avançadas», diz.

Jogadora muito correta e inteligente, ela raramente vê cartões amarelos e em 2020 foi eleita pela UEFA como um dos dez melhores talentos da Europa. Quando lhe perguntaram se era melhor jogadora que os irmãos, ela disse: «Isso ainda está por decidir, mas o que sei é que sou jogadora graças a eles e que eles apoiam-me sempre.»

3
Kathrin Hendrich (Getty)

KATHRIN HENDRICH

Data de Nascimento: 06.04.1992

Posição: Defesa

Clube: Wolfsburgo

Nascida em Eupen, ela podia ter representado a Bélgica, mas optou pela Alemanha, o que deixa a selecionadora Martina Voss-Tecklenburg muito feliz. Hendrich é uma jogadora fiável numa zona problemática para a seleção alemã. É rápida, forte nos duelos e difícil de driblar. Em resumo: uma das melhores defesas da Bundesliga.

Pacata fora do campo, não é de esperar que ela faça alguma coisa que choque as companheiras de equipa. «A Kathy é um bocado puritana», disse uma vez a brincar a sua companheira de equipa Turid Knaak. Ela diz que é «um disparate» comparar o futebol masculino e feminino. «Dizem que a seleção masculina de sub-17 nos ganharia, mas isso só faz sentido por causa das diferentes características físicas. Tática e tecnicamente estamos ao mesmo nível.»

 

 

4
Lena Lattwein (Getty)

LENA LATTWEIN

Data de Nascimento: 02.05.2000

Posição: Médio/Médio Ofensivo/Defesa Central

Clube: Wolfsburgo

Joga normalmente ao lado da outra Lena (Oberdorf) no centro do meio-campo do Wolfsburgo, mas o seu trunfo é a versatilidade – também pode jogar a central ou como médio ofensivo.

Disse em tempos que gostava de falar mais idiomas, mas ainda tem tempo. Para já, no entanto, ela está a estudar matemática empresarial na Universidade de Mannheim. «Preciso disso para o meu equilíbrio no futebol, algo para a minha cabeça», disse à revista da Bundesliga feminina. O seu prato favorito: bife de alcatra.
 

5
Marina Hegering (Getty)

MARINA HEGERING

Data de Nascimento: 17.04.1990

Posição: Defesa Central

Clube: Bayern Munique

Hegering deixou recentemente os adeptos do Bayern Munique em choque, ao anunciar que ia sair para o Wolfsburgo. A proposta do Wolfsburgo era simplesmente boa de mais para resistir, com um contrato de quatro anos sobre a mesa, dois deles como jogadora antes de se tornar treinadora. Ela já tem o nível de treinador para orientar equipas jovens.

Hegering foi uma chegada tardia à seleção; só se estreou aos 29 anos. A principal razão para ter demorado tanto foi o facto de ter tido lesões – e esta época elas também a limitaram. «Joguei com rapazes quando crescia, mas nunca senti nenhum tipo de tratamento especial», diz. «O meu cabelo também era muito curto, por isso eu parecia quase um rapaz.» 

 

6
Lena Oberdorf (Getty)

LENA OBERDORF

Data de Nascimento: 19.12.2001

Posição: Médio/Defesa Central

Clube: Wolfsburgo

Na seleção chamam-lhe Obi, como a cadeia de bricolage alemã, porque já havia demasiadas Lenas na equipa. Oberdorf é fã do Schalke mas, como nasceu em dezembro de 2001, não teve de viver aqueles famosos «Quatro Minutos de maio de 2001», quando o Schalke pensou que tinha vencido o campeonato (até o Bayern marcar e ganhar o título).

Enorme talento, ela bateu em 2019 o recorde de Birgit Prinz como a mais jovem jogadora alemã num Mundial. Agora, ainda com apenas 20 anos, vai provavelmente assumir um papel de liderança neste verão. Costumava achar o futebol feminino «tolo», mas agora é uma das jogadoras mais físicas da seleção. 

7
Lea Schuller (Getty)

LEA SCHÜLLER

Data de Nascimento: 12.11.1997

Posição: Avançada

Clube: Bayern Munique

«Eu nunca iria para o Bayern.» Esta frase, popular em muitas zonas da Alemanha futebolística, e que faz parte da letra de uma canção da banda pop rock de Düsseldorf Die Toten Hosen (cujo vocalista, Campino, é adepto do Liverpool e amigo de Klopp), estava num poster no quarto de Schüller. Afinal de contas, ela era grande fã do Borussia Dortmund. No entanto, ao fim de sete anos no Essen ela foi… sim, para o Bayern, em 2020.

É a maior ameaça goleadora desta seleção e acerta tanto na baliza que, numa referência a Gerd Müller, as pessoas já não dizem apenas “es müllert”, mas também “es schüllert”.
 

8
Sydney Lohmann (Getty)

SYDNEY LOHMANN

Data de Nascimento: 19.06.2000

Posição: Médio Ofensivo

Clube: Bayern Munique

Os pais de Lohmann conheceram-se quando viajavam, viveram na Austrália durante um ano e foi lá que casaram. É por isso que ela tem o nome da cidade australiana. Estreou-se na Bundesliga aos 16 anos e marcou o golo 1000 do Bayern.

É uma clássica box-to-box, que tanto pode participar no ataque como fazer o trabalho sujo. Perde talvez a bola com demasiada frequência, mas também a ganha frequentemente graças à sua capacidade física. A sua comida favorita é pizza e ela anda a tentar fazer a pizza perfeita em casa. Até comprou um forno extra para fazer a diferença.
 

9
Svenja Huth (Getty)

SVENJA HUTH

Data de Nascimento: 25.01.1991

Posição: Avançada/Médio Ofensivo

Clube: Wolfsburgo

Ganhou quase tudo o que uma futebolista alemã pode ganhar: a Liga dos Campeões, o Campeonato da Europa, os Jogos Olímpicos, a Bundesliga e a Taça da Alemanha. Huth faz parte de uma geração de futebolistas diferente da maioria das suas companheiras. Quando ela se estreou na Bundesliga, em 2007, muitas das outras jogadoras ainda estavam na escola. Mas, como um vinho tinto, ela está cada vez melhor com a idade e, claro, ainda tem o Campeonato do Mundo para vencer. Venha de lá 2023.

Esta tem sido uma boa época para Huth, que venceu a dobradinha com o Wolfsburgo e anunciou que se tinha casado com a namorada, antes do estágio de preparação para o Europeu.

 

10
Laura Freigang (Getty)

LAURA FREIGANG

Data de Nascimento: 01.02.1998

Posição: Avançada

Clube: Eintracht Frankfurt

Aberta, com estilo, autoconfiante. Freigang, talvez mais do que qualquer outra, é a poster-girl para a próxima geração de futebolistas alemãs. Empenhada na luta contra a exclusão e a homofobia no futebol, ela leu comentários de ódio contra o futebol feminino no seu canal de Tik Tok e gozou com as bolsas Gucci dos futebolistas masculinos.

Não poupa ninguém, enfrentando também a Federação alemã no que diz respeito à igualdade salarial e à responsabilidade social do organismo. Começou a interessar-se por política desportiva nos EUA, onde estudou e jogou pela Penn State University. Tem tudo para se tornar a Megan Rapinoe alemã.

 

@lfreigang geistreiche kommentare jungs #mehrliebe #frauenfußball #fußball #womensfootball #womenssoccer #lgbtq ♬ Wii - Mii Channel - Super Guitar Bros
11
Alexandra Popp (Getty)

ALEXANDRA POPP

Data de Nascimento: 06.04.1991

Posição: Médio/Avançada

Clube: Wolfsburgo

Popp e o Europeu não se têm dado bem. Ela falhou o torneio por lesão por duas vezes, em 2013 e 2017. E agora parecia que iria acontecer outra vez: em abril de 2021 sofreu outra lesão grave, ao rasgar a cartilagem do joelho direito. Mas desta vez ela beneficiou do adiamento do torneio por um ano e lutou para voltar à seleção. Após um ano de ausência, ela voltou a jogar pela Alemanha em abril de 2022 e foi um dia muito emotivo: «Não choro com frequência», disse, «mas neste caso as lágrimas corriam-me pela cara abaixo.»

Uma vez, depois de ter conseguido acariciar a face de um gorila através de uma vedação no zoo, apaixonou-se por animais e decidiu que nunca quereria trabalhar num escritório. Portanto, começou em vez disso a estudar para se tornar tratadora de zoo e quando se mudou para Wolfsburgo ganhou alguma experiência no Jardim Zoológico de Essehof.
 

12
Almuth Schult (Getty)

ALMUTH SCHULT

Data de Nascimento: 09.02.1991 

Posição: Guarda-redes

Clube: Wolfsburgo

Provavelmente a mais conhecida jogadora alemã, uma vez que foi comentadora do Europeu masculino de 2021 na ARD. Ela também está envolvida na iniciativa de política desportiva Fußball kann mehr (o futebol pode fazer mais), que faz campanha pela igualdade de direitos e por outras reformas no futebol. Schult não tem medo de criticar a Federação alemã quando o assunto é igualdade ou a promoção do futebol feminino.

Também é uma guarda-redes soberba, eleita melhor do mundo em 2014 (junto com Hope Solo) e também vencedora da Liga dos Campeões nesse ano. Ela tem seis títulos da Bundesliga e uma medalha de ouro olímpica, mas nesta altura é a número 2 da Alemanha, atrás de Frohms. «Damo-nos bem», disse sobre a sua relação com Frohms, «mas eu quero complicar o mais possível a decisão da treinadora.» Assinou pelo Angel City FC neste verão.
 

13
Sara Dabritz (Getty)

SARA DÄBRITZ

Data de Nascimento: 15.02.1995

Posição: Médio

Clube: PSG (França)

É uma das super estrelas da seleção alemã e tornou-se ainda melhor desde que chegou ao PSG em 2019, apesar de ter sofrido uma lesão no ligamento cruzado ao fim de alguns meses. «No início toda a gente nos diz que vamos voltar mais fortes e nós pensamos ‘Está bem, vamos ver’», disse Däbritz ao Guardian. «Mas depois, ao longo do processo, começamos a acreditar naquela frase.»

É soberbamente dotada do ponto de vista técnico e a selecionadora Martina Voss-Tecklenburg disse recentemente: «Eu não gostava de ter de jogar contra a Sara Däbritz nesta altura.» Cresceu no nordeste da Baviera, onde jogou com rapazes a nível regional, incluindo o seu atual namorado. Em Paris, gosta de passear pela zona artística de Montmartre. «Do cimo da basílica de Sacré-Coeur temos uma vista linda sobre os telhados da cidade», diz. Agora vai mudar-se, depois de ter assinado neste defeso pelo Lyon.
 

 

14
Nicole Anyomi (Getty)

NICOLE ANYOMI

Data de Nascimento: 10.02.2000

Posição: Avançada/Extremo

Clube: Eintracht Frankfurt

Falou abertamente sobre o racismo que viveu na Alemanha e ajoelhou-se depois de marcar um golo pelo Essen, como sinal de solidariedade pelo movimento Black Lives Matter. «Temos de ser ativos, levantar a voz e falar», disse. «Se acontece alguma coisa, não podemos simplesmente ficar parados, olhar e não dizer nada. Claro que algumas pessoas nunca viveram aquilo antes e ficam chocadas e paralisam, mas algumas limitam-se a ficar paradas ou a afastar-se, embora tenham visto alguma coisa e pudessem ter agido. Não está certo.» Em fevereiro, a seleção alemã também ajoelhou antes do pontapé de saída no jogo com o Canadá.

Nesse jogo, Anyomi também mostrou o que é capaz de fazer no plano futebolístico. «Ela é uma mais-valia para nós», diz Martina Voss-Tecklenburg. «Tem muita velocidade e pode realmente arrasar as adversárias.» Ela admite que fica nervosa antes dos jogos, mas ninguém na seleção iguala o seu dinamismo.

 

15
Giulia Gwinn (Getty)

GIULIA GWINN

Data de Nascimento: 02.07.1999

Posição: Lateral Esquerdo/Lateral Direito

Clube: Bayern Munique

Muitas vezes utilizada como lateral, há quem diga que ela está a ser desperdiçada lá atrás, uma vez que tem muito boas qualidades ofensivas. Jogando sobretudo na esquerda, Gwinn gosta de fletir para dentro para finalizar, como um Arjen Robben invertido. Infelizmente, há dois anos sofreu uma rotura do ligamento cruzado num desses movimentos. «O período que se seguiu foi o mais difícil da minha vida», diz Gwinn.

Muito popular no Instagram, com mais de 260 mil seguidores, ela gosta de conduzir carros antigos, especialmente em Cuba. Também é muito supersticiosa: «Entro sempre em campo com o pé direito primeiro, e tenho de fazer as coisas sempre da mesma forma em dias de jogo.»

 

16
Linda Dallmann (Getty)

LINDA DALLMANN

Data de Nascimento: 02.09.1994

Posição: Médio Centro/Médio Ofensivo

Clube: Bayern Munique

Cresceu numa família grande, com seis irmãos (quatro rapazes e duas raparigas) e ia frequentemente ao ginásio com os irmãos. Ainda vai, para trabalhar a força, mas sobretudo como forma de prevenir lesões. Dallmann é uma das jogadoras mais baixas da seleção, mas é talvez a jogadora com melhor técnica de toda a Bundesliga.

Ela própria admite que fala de mais e pode portanto ser um bocado irritante, mas fez alguns amigos inesperados na sua nova casa. «Mudei-me no ano passado e reparei que havia muitos esquilos nas árvores na minha casa nova», contou ao Spox. «Comecei a treiná-los para se aproximarem e poder alimentá-los. Demorou, mas foi correndo cada vez melhor.»

 

17
Felicitas Rauch (Getty)

FELICITAS RAUCH

Data de Nascimento: 30.04.1996

Posição: Lateral Esquerdo

Clube: Wolfsburgo

Falhou por pouco a convocatória para o Mundial 2019, mas deu a volta. «De início pareceu o fim do mundo, porque tinha dado tudo para lá estar», disse ao Wolfsburger Allgemeine. Desta vez já não corria o risco de ficar de fora, depois de ter fortalecido muito o seu jogo nos anos que se seguiram. Se Rauch jogar na lateral-esquerda, Gwinn provavelmente passará para a direita.

Mudou-se para Berlim com a família em criança e jogou durante 10 anos no Turbine Potsdam. Agora no Wolfsburgo, ela tem uma licenciatura em psicologia empresarial e está a fazer um mestrado em inovação e futurologia. «Acho que estudar ajuda-me no futebol», diz. «Tem sido bom poder focar-me noutra coisa e após um período intenso de estudo fico mesmo com muita vontade de voltar a jogar.»

18
Tabea Wassmuth (Getty)

TABEA WASSMUTH

Data de Nascimento: 25.08.1996

Posição: Avançada

Clube: Wolfsburgo

Não sabemos se a ajuda ou não a ler as defesas adversárias, mas Wassmuth tem um mestrado em psicologia e está nesta altura a trabalhar no doutoramento (tema: medidas de reabilitação para pacientes com AVC). Para relaxar, ela vê a série televisiva germano-austríaca Der Bergdoktor o que, francamente, deve baixar consideravelmente a idade média dos espectadores.

Como as suas companheiras Lattwein, Brand e Rall, ela vem das escolas do Hoffenheim, onde jogou entre 2015 e 2021. É uma das avançadas mais rápidas da Bundesliga e cuidado com os seus remates: mal se consegue vê-los chegar. 

19
Klara Buhl (Getty)

KLARA BÜHL

Data de Nascimento: 07.12.2000

Posição: Extremo/Avançada

Clube: Bayern Munique

Provavelmente o maior talento ofensivo alemão a emergir nos últimos anos. Em 2019 venceu o prémio Fritz Walter para o melhor jovem talento, atribuído pela Federação alemã. Estreou-se na Bundesliga aos 15 anos, marcou o seu primeiro golo aos 16 e aos 19 já tinha mais de 80 jogos no campeonato alemão.

Foi uma das primeiras jogadoras a juntar-se a Joshua Kimmich e Leon Goretzka na iniciativa WeKickCorona. Viveu quatro anos em Paris com os pais e frequentou lá o jardim de infância. Mas tem um passatempo muito alemão: tricotar. Numa entrevista ao canal do Bayern, ela admitiu que é «bastante louca e nem sempre controla» o que faz.

 

20
Lina Magull (Getty)

LINA MAGULL

Data de Nascimento: 15.08.1994

Posição: Médio

Clube: Bayern Munique

Com 225 anos de diferença, nasceu no mesmo dia de Napoleão Bonaparte, que era dois centímetros mais alto, mas nada no comportamento de Magull indicia quaisquer complexos. Na verdade, apesar de ser uma líder no Bayern e na seleção, ela não se leva demasiado a sério.

É muito pacata, dizem as suas companheiras de equipa, mas «tem cinco minutos por dia em que fica um bocado maluca». Para o casamento de uma amiga, ela atravessou uma vez a Marienplatz de Munique mascarada de crocodilo, junto com Kathrin Hendrich. Ela vem de Dortmund, mas sempre foi fã do Bayern, algo que de alguma forma a família parece ter aceitado.

21
Ann-Katrin Berger (Getty)

ANN-KATRIN BERGER

Data de Nascimento: 09.10.1990

Posição: Guarda-redes

Clube: Chelsea (Inglaterra)

Uma guarda-redes cujas conquistas passaram algo despercebidas na Alemanha, tendo deixado o país aos 23 anos para jogar no PSG. Uma soberba defensora de penáltis, ela está agora no Chelsea, onde venceu três campeonatos consecutivos. Em 2021 foi uma das três nomeadas para o prémio de melhor guarda-redes do mundo da FIFA.

Teve de lutar contra a notícia terrível que recebeu em 2017, quando lhe foi diagnosticado cancro da tiróide. Foi submetida a radioterapia, o que incluiu tomar comprimidos que a deixavam radioativa e a obrigavam a ficar sozinha num quarto durante três dias, sem ver ninguém. «Mentalmente, foi a altura mais difícil», admitiu. Conseguiu um regresso notável, 76 dias após o diagnóstico.

22
Jule Brand (Getty)

JULE BRAND

Data de Nascimento: 16.10.2002

Posição: Extremo

Clube: Hoffenheim

Quando ela andava na escola secundária, perguntaram aos alunos da sua turma o que queriam ser quando crescessem. Muitos responderam médico, advogado ou piloto, mas Brand disse apenas: jogadora da seleção nacional. Ela conseguiu – e em estilo, tendo marcado na estreia ao fim de dois minutos em campo.

A extremo, que é fácil de identificar, com a sua longa passada, é um dos maiores talentos mundiais. «Às vezes, Jule nem tem noção do que consegue fazer», diz Martina Voss-Tecklenburg. Brand, que neste verão vai trocar o Hoffenheim pelo Wolfsburgo, gosta de arriscar em campo e a única crítica que talvez se possa apontar-lhe é que por vezes joga demasiado despreocupadamente. 

 

23
Sara Doorsoun (Getty)

SARA DOORSOUN

Data de Nascimento: 17.11.1991

Posição: Defesa Central

Clube: Eintracht Frankfurt

A mãe veio da Turquia e o pai do Irão, mas ela nasceu em Colónia e é uma típica natural da Renânia: muito divertida e uma das animadoras da equipa. Doorsoun começou como guarda-redes, antes de jogar como extremo e depois, gradualmente, recuar para o centro da defesa.

Em janeiro, trocou o Wolfsburgo pelo Eintracht Frankfurt, para ganhar mais tempo de jogo antes do Europeu. Já tinha feito as malas e estava pronta para a mudança quando teve de entrar em isolamento por causa do coronavírus – acabou a pedir aos vizinhos talheres e outras coisas emprestadas, para poder pelo menos fazer algumas refeições sozinha.

 

Textos originais de Christian Spiller e Nico Horn, que escrevem para o Zeit.

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