Data de nascimento: 27/3/1986
Clube: Bayern de Munique
Posição: Guarda-Redes
Na longa e extraordinária linhagem alemã de guarda-redes, Neuer pode já ter trepado para o topo da lista. É o guarda-redes mais internacional pela seleção, já ganhou o prémio de melhor guarda-redes do mundo tantas vezes como qualquer outro no mundo (5 vezes) e, há uns anos, mudou sozinho a descrição do guarda-redes moderno, inventando o guarda-redes-líbero. Neuer também parece comportar-se melhor no relvado do que alguns dos seus rivais na discussão do melhor de sempre (tal como seu patrão no Bayern, o CEO Oliver Kahn). Usará no Mundial uma braçadeira colorida em solidariedade com a comunidade LGBTQI+, tal como outros capitães europeus, mas houve algumas críticas por não ter o símbolo do arco-íris.
Data de nascimento: 3/3/1993
Clube: Real Madrid
Posição: Central
Jogador-chave no Chelsea, Rüdiger mudou-se para o Real Madrid neste verão, onde as suas corridas desenfreadas para o ataque e qualidade na construção são tão apreciados como eram em Londres. É duro, tendo crescido nas ruas de Berlin-Neukölln. «Costumava jogar tanto nos campos de cimento que os rapazes mais velhos me chamavam de Rambo», disse no The Players’ Tribune. Sofreu um duro choque frente ao guarda-redes do Shakhtar Donetsk, nesta edição da Liga dos Campeões, mas ainda conseguiu marcar com o cabeceamento. Quando estava a ser suturado aparentemente disse a David Alaba para não se preocupar. «Vou ficar feio na mesma, mano», terá dito. Voz ativa no que toca ao combate ao racismo no futebol, disse «existir demasiado racismo no futebol italiano», quando jogava na Roma, em 2017. Acrescentou: «É um assunto muito sério para mim e não o posso ignorar.»
Data de nascimento: 22/4/1998
Clube: RB Leipzig
Posição: Lateral Esquerdo
O jogador de 24 anos admite estar a viver o sonho, e é por isso que tem esse lema tatuado no peito. «Dizia em entrevistas que estou a viver o meu sonho. O último ano foi de loucos para mim», disse, como descrição apropriada para um jogador que tinha estado fora do radar antes de assinar 13 assistências pelo Hoffenheim em 2021/2022, como lateral esquerdo. Seguiu-se a transferência para o Leipzig, passando da segunda divisão para a Liga dos Campeões em pouco mais de um ano. Está no seu melhor quando joga com três centrais ou uma linha de cinco e pode avançar no terreno. Não está tão confortável com um bloco de quatro defesas. Dito isto, é provável que seja titular pela Alemanha no Mundial.
Data de nascimento: 19/1/1994
Clube: Friburgo
Posição: Defesa Central
É o seu terceiro Mundial, mas ainda não jogou. É um membro valioso do plantel, ainda assim, e material para capitão, apesar da sua calma. Em outubro viu-se, do nada, a arbitrar um jogo nas divisões inferiores na sua terra natal. Mudou-se para o Friburgo neste verão, após oito anos no Dortmund e Mönchengladbach, dizendo: «Quero fazer novamente algo especial na minha carreira, e nada é mais especial para mim do que regressar ao Friburgo». A sua noção posicional é excelente, e pode também jogar a lateral-direito. Aos 28 anos tem mais de 300 jogos na Bundesliga.
Data de nascimento: 21/9/1996
Clube: West Ham
Posição: Defesa Central/Lateral Direito
Sentiu a necessidade de jogar mais para chegar ao Mundial, e então mudou-se do PSG para o West Ham. Não foi uma decisão unilateral, ainda assim, pois surgiu depois de uma conversa com Hansi Flick. «Claro que falámos sobre o que era importante para esta época, é uma temporada especial, com um Mundial pelo meio», disse o selecionador. Kehrer normalmente joga como lateral direito na seleção, mas também alinha como central. Formou-se no Estugarda e passou pelo Schalke antes da sua mudança para Franca. A sua mãe é do Burundi e Kehrer tem um papel na luta contra a pobreza no país, reunindo forças na fé cristã. «Rezo todos os dias», disse.
Data de nascimento: 8/2/1995
Clube: Bayern de Munique
Posição: Médio
Após Lahm passar da lateral direita para o meio-campo, na seleção, a Alemanha sentiu a falta de um sucessor na defesa. E apareceu Joshua Kimmich. O jogador do Bayern acabou por ser o sucessor ideal, mudando-se depois também para médio. Desde aí tornou-se fundamental no Bayern e na seleção, pela sua habilidade em pautar o jogo e envolver os avançados, frequentemente com um delicado passe picado. Também possui uma incrível determinação. «Às vezes tenho de lhe dizer: ‘Ei, tem calma'», diz o amigo de longa data, Serge Gnabry. «Mas ele é isso. Está-lhe nas veias, e é um dos melhores médios defensivos do mundo». Colocou-se no centro de um debate público em outubro de 2021, por expressar ceticismo em relação à vacina da covid-19. Contraiu o vírus posteriormente e pediu desculpa pelos seus comentários.
Data de nascimento: 11/6/1999
Clube: Chelsea
Posição: Médio ofensivo/Ponta-de-lança
Um dos jogadores mais talentosos do plantel, e com um gracioso estilo de jogo do alto do seu 1,88 metros. Tem faro de golo, embora os adeptos do Chelsea digam que pode marcar mais. Encontrou a baliza quando mais importou, na final da Liga dos Campeões frente ao Manchester City, em 2021. Mas, fora os golos, contribui com assistências e não tem medo de ir aos duelos. Tuchel comparou-o a Dimitar Berbatov e Robin van Persie, embora o seu ídolo de infância fosse Ronaldinho. Quis deixar a escola antes de terminar porque já se tinha tornado profissional em Leverkusen, mas o clube insistiu que terminasse os estudos e até pagou pelas suas explicações de matemática.
Data de nascimento: 6/2/1995
Clube: Bayern de Munique
Posição: Médio
O parceiro de Kimmich no miolo do Bayern e um médio completo à moda germânica, como Lothar Matthäus ou Michael Ballack. É soberbo a recuperar a posse e progredir da sua área à adversária. É bom passador e marca frequentemente. Foi elogiado pela sua celebração frente à Hungria, no Euro, formando um coração com as mãos em resposta aos adeptos visitantes, que tinham mostrado uma tarja anti-LGBTQ+. Foi voz ativa contra a extrema-direita na Alemanha, mas também no combate ao racismo, e ainda antissemitismo. «Quero encorajar todos os seres humanos, todos os colegas, a tomar uma posição porque acho importante que todos tenham voz», disse ao Welt am Sonntag. Tem enfrentado alguns problemas com lesões, mas tem potencial para se tornar no capitão alemão no futuro.
Data de nascimento: 9/2/1993
Clube: Werder Bremen
Posição: Ponta-de-lança
Não se estreou pela seleção antes da chamada para o Mundial, mas as exibições pelo Werder Bremen foram demasiado boas para ignorar. Oito golos nos primeiros 11 jogos na Bundesliga, esta época. Impressionante para qualquer padrão, mas os números de Füllkrug são especialmente incríveis considerando que já foi submetido a quatro grandes cirurgias nos joelhos. A sua alcunha é 'Lücke', pela visível ‘baliza’ entre os dentes da frente. Considerou arranjar os dentes, mas disse à Sky: «Os que me conhecem sabem que isso faz parte de mim, e que vai ficar assim». É. provavelmente, o número 9 da seleção mais próximo a Miroslav Klose, mas a questão é se irá assentar numa equipa que baseia o seu jogo em posse e passes rápidos.
Data de nascimento: 14/7/1995
Clube: Bayern de Munique
Posição: Extremo
Nascido e criado em Estugarda, Gnabry mudou-se para o Arsenal aos 16 anos, mas teve dificuldades em Inglaterra, e é famoso o episódio em que Tony Pulis, então seu treinador, disse-lhe que não era bom o suficiente para jogar pelo West Brom. Como os tempos mudaram. Entrou com o pé direito no regresso à Alemanha, com o Werder Bremen, em 2016, e marcou quatro golos pelo Bayern frente ao Tottenham, na Liga dos Campeões, em 2019. Nunca se arrependeu de ter mudado para a Inglaterra, dizendo que não seria o jogador que é hoje sem as lições que aprendeu no Arsenal e West Brom. Falava-se que o seu pai tinha sido futebolista pela Costa do Marfim, mas Gnabry desmentiu em 2016, dizendo que o seu pai nem jogava futebol. Gnabry gosta de visitar o país africano, mesmo que tenha rejeitado a proposta de jogar por essa nação, em 2014, explicando que sonhava em representar o seu país de nascença, Alemanha.
Data de nascimento: 3/6/1992
Clube: Eintracht Frankfurt
Posição: Médio ofensivo
O homem que deu o Mundial 2014 à Alemanha, não jogava pela seleção há cinco anos, mas Hansi Flick chamou-o repentinamente para o Qatar. Descrito como «talento do século», teve algumas dificuldades depois do golo no Rio de Janeiro, e em 2017 foi diagnosticado com «problemas metabólicos», e esteve fora de cena durante alguns meses. Saiu do Dortmund por uma segunda vez em 2020, e rejuvenesceu a carreira nos Países Baixos, com o PSV, antes de um regresso à Alemanha neste verão, para jogar no Eintracht Frankfurt. É difícil de pensar que 'só' tem 30 anos e mostrou esta época que ainda é um dos jogadores alemães, dos mais tecnicamente dotados. Parece ter crescido, também, como pessoa e jogador.
Data de nascimento: 8/7/1990
Clube: Eintracht Frankfurt
Posição: Guarda-Redes
´Passou três anos entre estrelas no PSG, e fez 91 ogos pelo clube, mas só conseguiu vencer um troféu europeu pelo Eintracht Frankfurt, a Liga Europa de 2022. Na final, frente ao Rangers, cimentou o seu lugar como lenda do clube, com uma defesa improvável ao minuto 118 (Ryan Kent provavelmente vê Trapp a voar do nada sempre que se vai deitar). Rejeitou uma mudança para o Manchester United no verão, mas é firmemente o terceiro guarda-redes da hierarquia. É maioritariamente vegan, e o único empreendedor de leite de aveia do plantel (bem, pelo menos que se saiba).
Data de nascimento: 13/9/1989
Clube: Bayern de Munique
Posição: Segundo avançado
Famoso pelo seu talento, claro, mas também pelas suas piadas. Jogador-chave para Flick, mantém-se no topo há mais de uma década. Após o desastroso Mundial 2018 disseram-lhe que não era preciso na seleção, mas continuou a jogar bem, e pode tornar-se no Qatar no quarto jogador mais internacional pela seleção (ultrapassando Schweinsteiger). O 'Raumdeuter' (algo como 'interpretador do espaço') investiu numa start-up vegan e é apaixonado por cavalos: «Os cavalos fazem-me sentir bem, pela sua atitude e forma como vivem», disse. Foi criticado antes do Mundial porque disse que as violações aos direitos humanos também aconteceram na Alemanha, e não só no Qatar.
Data de nascimento: 26/2/2003
Clube: Bayern de Munique
Posição: Médio ofensivo
Tem sido o jogador mais entusiasmante desta edição da Bundesliga. Nada mau para um jogador de 19 anos. A sua elegância não tem rival no campeonato, e engana constantemente os defesas – e o público – com os seus movimentos. «É um regalo para os olhos vê-lo jogar», diz o diretor de futebol do Bayern, Hasan Salihamidzic. Podia jogar por Inglaterra no Qatar, já que passou oito anos na academia do Chelsea e representou os ingleses até aos sub-21. Mas em 2019 foi contratado pelo clube de infância, o Bayern, e fez a sua estreia na seleção alemã em março de 2021.
Data de nascimento: 3/9/1995
Clube: Borussia Dortmund
Posição: Defesa Central
É absurdamente rápido para um central que pesa quase 100kg. A sua mudança para o Borussia Dortmund, saído do Bayern de Munique, onde esteve cinco anos, é diferenciadora, visto que, no seu auge, os jogadores normalmente fazem a viagem contrária. Até causou discussão se o Dortmund estaria em condições de lutar pelo título esta época, mas as indicações são de que o Dortmund é demasiado inconsistente para o fazer. A probabilidade de Süle vencer o Mundial até deve ser maior. Quando era mais jovem foi abordado pela federação turca, pelo seu nome, mas teve de explicar que o “ü” não tinha nada a ver com ascendência turca.
Data de nascimento: 3/6/1996
Clube: RB Leipzig
Posição: Defesa Central/Lateral
Possivelmente o jogador menos reconhecido do plantel de Flick. É improvável que seja abordado na rua muitas vezes, por adeptos. Até à convocatória para o Mundial só tinha feito um jogo esta época, devido a lesão, mas foi incluído na lista. No campo também é ‘esquecido’, embora não fosse suposto, pelas suas contribuições e pela sua consistência. É o perfeito jogador de grupo para Flick, que pode jogar em todas as posições na defesa: direita, esquerda e centro. Era uma promessa no atletismo, e aos 10 anos fez uns impressionantes 5.43m no salto em comprimento, e correu 50 metros em 7.21 segundos.
Data de nascimento: 2/5/1996
Clube: Médio ofensivo/Extremo
Posição: Borussia Dortmund
Tinha posters de Nedved, Alessandro Del Piero, Robinho e Ronaldinho no seu quarto, como revelou ao 11Freunde, e gosta quando «um jogador passa a imagem de futebol de rua para os grandes estádios». Os seus dribles e remates são as suas maiores forças, e há ocasiões em que faz lembrar os seus ídolos de infância. Contudo, a falta de consistência dificultou a sua carreira. Não é fã de roupas de designers. «Uma sweat da Gucci não me ia ficar bem», disse. E tatuagens? «A minha mãe matava-me se fizesse uma». Pode jogar em todo o lado no ataque, e está próximo de atingir os 300 jogos na Bundesliga.
Data de nascimento: 14/7/1992
Clube: Borussia Mönchengladbach
Posição: Médio
É um jogador valioso na sua posição favorita, médio-centro, mas uma garantia para o Mundial pela sua versatilidade. Pode ser extremo ou lateral. Jogou todos os jogos da campanha na Liga das Nações, e tem uma admirável determinação. «Quero ganhar tudo o que disputo, mesmo que seja contra o meu afilhado», admitiu. Fora do campo tem sido voz ativa sobre a necessidade das pessoas cuidarem da sua saúde mental. «Tenho o pressentimento de que as pessoas têm vergonha de falar publicamente sobre ir ao psicólogo. Gostava que isso mudasse.»
Data de nascimento: 11/1/1996
Clube: Bayern de Munique
Posição: Extremo
Criado numa família de desportistas, Sané tem a velocidade do pai Souleyman, antigo profissional, com a coordenação da sua mãe, Regina Weber-Sané, que era ginasta rítmica e a única medalhada alemã nesse desporto, até hoje. Leroy tem imensa qualidade e potencial, mas por vezes parece que pode dar mais. Começou muito bem a época, e Flick espera que transporte o momento de forma para o Mundial. O seu interesse por moda foi muito discutido na Alemanha – e não sempre de forma positiva – e foi criticado por fazer uma tatuagem dele próprio a celebrar um golo. Disse que cresceu e que não a faria agora: «Hoje teria uma decisão diferente», disse ao der Spiegel. «Quando era mais novo precisava de bater na parede para perceber que era errado. Só aprendia quando batia na parede.»
Data de nascimento: 28/2/1993
Clube: Friburgo
Posição: Lateral Esquerdo
“O trator de Tennenbronn”, como lhe chamam. É insubstituível pelo Friburgo, mas raramente joga pela Alemanha. Juntou-se ao referido clube muito jovem, em 2006, e pela altura em que este texto é escrito, é totalista desde o início da época 2020/21. Está no caminho para se tornar recordista de presenças pelo clube – é segundo neste momento – até porque não é provável que mude de equipa. «Vai ficar no Friburgo», disse o seu pai, Eckhard. «Se começar a pensar em mudar de clube, vou intervir». Forte a galgar terreno, resoluto no duelo e um absoluto jogador de equipa.
Data de nascimento: 24/10/1990
Clube: Manchester City
Posição: Médio
Lahm descreveu-o como «o jogador perfeito de Guardiola», mas o capitão do Manchester City não tem o mesmo estatuto na seleção. Há a possiblidade de, com a retirada de Kroos, tornar-se mais regular, mas há também a questão de ser demasiado parecido a Kimmich. Nasceu em Gelsenkirchen e sonhou jogar pelo Schalke, mas foi dispensado aos sete anos. «Agarraram-me pelo colarinho e atiraram-me porta fora», descreveu o sentimento. Uns anos depois o Schalke quis tê-lo de volta, mas recusou, permanecendo no clube local até acabar nos rivais do Borussia Dortmund. Falhou o Mundial 2014 por uma lesão nas costas que podia ter arrumado a carreira. «O cirurgião queria colocar um parafuso grande nas minhas costas, mas felizmente arranjei outra solução», disse ao Guardian. Está feliz em Manchester, embora a sua mulher não esteja muito impressionada com os restaurantes da cidade.
Data de nascimento: 30/4/1992
Clube: Barcelona
Posição: Guarda-Redes
Pode muito bem ser o melhor guarda-redes suplente neste Mundial, mas é uma situação à qual se habituou (tem apenas 30 internacionalizações desde 2012). Ter Stegen aceitou maioritariamente o seu papel, mas em 2019 surgiu uma guerra de palavras com Neuer, e até o presidente do Bayern, Uli Hoeness, se envolveu. As coisas acalmaram, e uma coisa é clara: Ter Stegen é uma excelente opção. É insubstituível no Barcelona e continua um tremendo guarda-redes. As discussões sobre guarda-redes fazem parte da cultura alemã: pense em Oliver Kahn e Jens Lehmann ou Toni Schumacher e Uli Stein.
Data de nascimento: 1/12/1999
Clube: Borussia Dortmund
Posição: Defesa Central
Parte da futura geração de defesas alemães, teve a sua afirmação por empréstimo no Union Berlin, na época 2020/2021, e continuou a brilhar no Friburgo, na época seguinte, estreando-se na seleção e jogando a final da Taça. Sucedeu-se uma mudança para o Dortmund, neste verão, e tem tudo o que um central moderno precisa: é robusto, bom no ar, tem excelente passe longo, boa capacidade de drible e um pé esquerdo muito forte. Até marca alguns golos. Deixa o coração no campo e criticou a posição do Qatar sobre a homossexualidade. «O futebol devia ser para todos e aberto a todos», diz. «Futebol é diversidade».
Data de nascimento: 18/1/2002
Clube: Borussia Dortmund
Posição: Ponta-de-lança/Extremo Direito
Nascido em Munique, jogou pelo Bayern até ter sido dispensado aos dez anos. «Não se comportava bem e fez uma asneira. Mas um menino de dez ou onze anos tem o direito de fazer asneiras», disse a lenda do clube e adjunto de longa data, Hermann Gerland, no podcast 'Der Sechzehner'. Karim trabalhou muito e tornou-se profissional no RB Salzburgo, até se mudar para Dortmund, no verão. Pode jogar em qualquer posição de ataque, pela sua velocidade e faro de golo, mas talvez se mostre no seu melhor pela direita. Só tem 20 anos e não seria surpresa se voltasse a jogar pelo Bayern.
Data de nascimento: 11/12/2001
Clube: Southampton
Posição: Defesa Central
Não estava à espera de ser convocado por Flick em setembro. «Não tinha o número de telemóvel do selecionador e fiquei muito surpreendido por receber a chamada», admitiu. «Fiquei muito feliz». Estreou-se no empate (3-3) com a Inglaterra, em Wembley, e tem impressionado pelo Southampton, que o contratou ao Bochum por 9 milhões de libras. O futebol está no sangue, e começou no Rot Weiss Ahlen aos quatro anos, quando o pai, Cyrille Florent Bella, ainda jogava pela equipa. Florent Bella passou a maior parte da sua carreira na segunda divisão alemã, mas foi por duas vezes internacional pelos Camarões.
Data de nascimento: 20/11/2004
Clube: Borussia Dortmund
Posição: Ponta-de-lança
Só tem 17 anos, mas já bateu alguns recordes. É o jogador mais novo de sempre a jogar na Bundesliga (16 anos e um dia), o mais novo a marcar na Bundesliga (27 dias depois) e o mais novo de sempre a jogar na Liga dos Campeões (16 anos e 18 dias), batendo o recorde de Celestine Babayaro. Nascido em Yaoundé, Camarões, mudou-se para a Alemanha aos nove anos. Jogou no Borussia Dortmund com Erling Haaland, que disse sobre ele: «Moukoko é muito melhor do que eu, quando tinha a idade dele. Nunca vi um jogador de 15 anos tão bom na minha vida. A vantagem para ele é que já está a jogar pelo Dortmund aos 15 anos. Com a idade dele ainda jogava no Byrne, da minha terra.»
Textos de Tammo Blomberg e Jens Wohlgemuth, que escrevem para o Zeit online.