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Macedónia do Norte

1
Stole Dimitrievski (instagram)

Stole Dimitrievski

Clube: Rayo Vallecano (Espanha)

Data de nascimento: 25.12.1993


Nunca teve a possibilidade de jogar na sua liga favorita - Itália - apesar de ter assinado pela Udinese aos 18 anos. Mal chegou a Udine em 2011, Dimitrievski foi imediatamente emprestado ao Cádiz e depois, no verão de 2012, vendido ao Granada. Seguiu-se o Gimnàstic de Tarragona e depois o Rayo Vallecano, onde se tornou um jogador fundamental. Recentemente, o macedónio foi um dos 644 guarda-redes a receber uma cerveja de Lionel Messi como presente por ter sido um dos que teve o privilégio de sofrer um golo do argentino. «É uma excelente oferta e é uma pena não poder experimentá-la. Prefiro guardá-la para me lembrar», disse Dimitrievski.

2
Egzon Bejtulai (Instagram)

Egzon Bejtulai

Clube: Shkendija (Macedónia)

Data de nascimento: 07.01.1994


Bejtulai é o único futebolista da liga macedónia a merecer ilimitada confiança do selecionador Igor Angelovski. «Regressei rapidamente para a Macedónia, porque tenho o dever de defender a honra do campeonato do meu país dentro da seleção», disse o defesa depois de voltar ao Shkendija, após uma breve passagem pelos suecos do Helsingborg. De etnia albanesa, Bejtulai apareceu na formação do Teteks, um clube conhecido pelo seu nacionalismo macedónio e grande rival do Shkendija, instituição formada por albaneses dentro da Macedónia. Os adeptos do Teteks não ficaram nada satisfeitos com a mudança de Bejtulai para os rivais em 2013.

3
Gjoko Zajkov (AP)

Gjoko Zajkov

Clube: Charleroi (Bélgica)

Data de nascimento: 10.02.1995


Mais um futebolista a surgir das escolas de formação do Rabotnicki, um clube reconhecido na Macedónia pelo excelente trabalho feito com os jovens. Zajkov era o capitão da seleção que se qualificou para o Europeu de sub-21 em 2017, à frente da França, e parecia destinado ao estrelato ao transferir-se para o Rennes em 2014. As coisas não correram da forma prevista. Zajkov fez só 15 jogos em dois anos e em 2016 mudou-se para o Charleroi, na Bélgica. Nem assim as coisas mudaram e os números não mentem: o macedónio soma 30 jogos em cinco temporadas com os belgas. Ele espera virar a página rapidamente e para isso precisa de brilhar no Campeonato da Europa.

4
Kire Ristevski (AP)

Kire Ristevski

Clube: Ujpest (Hungria)

Data de nascimento: 22.10.1990


É um dos jogadores mais humildes da seleção. Ristevski direciona toda a sua energia, dentro e fora de campo, para servir a equipa. Começou a jogar num dos mais famosos clubes macedónios, o FC Pelister da cidade de Bitola, e tornou-se numa espécie de trotamundos. Após alguns anos a saltar entre vários clubes nos Balcãs (Albânia e Bulgária), jogou pelo Rabotnicki na liga macedónia e transferiu-se depois para o Vasas e mais tarde para o Ujpest, ambos na Hungria. Kire Ristevski tem deixado uma excelente impressão. O atleta de 30 anos não sabe o que o futuro lhe reserva, embora não esconda o maior sonho: «Quero jogar em Itália, numa das melhores ligas do mundo. Talvez por o meu clube favorito ser a Juventus.»

5
Arijan Ademi (AP)

Arijan Ademi

Clube: Dínamo Zagreb (Croácia)

Data de nascimento: 29.05.1991


Ademi nasceu na Croácia mas, apesar de ter ganhado três internacionalizações em amigáveis pelo país onde nasceu, em 2014 optou por representar o país de nascimento dos pais, a Macedónia. Um ano depois, a 22 de novembro de 2015, chegou o dia mais negro da vida do médio. Depois da vitória do Dínamo Zagreb sobre o Arsenal por 2-1, na Liga dos Campeões, Arijan Ademi testou positivo a a uma substância esteróide e foi punido com quatro anos de suspensão. Ademi recorreu da sentença e conseguiu ver a pena reduzida para dois anos. Durante todo esse período, o mais difícil da sua vida, a federação macedónia nunca o deixou de apoiar.
A 9 de outubro de 2017, Ademi voltou aos relvados e marcou um dos golos da Macedónia contra o Liechtenstein, em Strumica. «Apesar de não fazer um jogo oficial há dois anos, a Macedónia deu-me esta oportunidade. Obrigado!», escreveu o atleta depois do jogo. Desse dia em diante, Arijan Ademi tornou-se fundamental no Dínamo Zagreb e já é o atleta com mais troféus conquistados pelo clube.

6
Visar Musliu (AP)

Visar Musliu

Clube: MOL (Hungria)

Data de nascimento: 13.11.1994


Musliu iniciou a carreira no pequeno Gostivar, o clube da terra. Mais tarde mudou-se para o Renova, um clube já do primeiro escalão macedónio. Praticamente anónimo para o público do país, Musliu recebeu uma oportunidade do então selecionador Blagoja Milevski para fazer parte da geração de ouro que se qualificou para o Europeu de sub-21, em 2017. As presenças nessa seleção ajudaram-no a transferir-se nesse mesmo verão para o Vardar, mas apenas seis meses depois a controvérsia estalou. Musliu conseguiu criar uma engenharia de mercado e saiu do Vardar para os seus maiores rivais, o Shkendija, simulando uma pequena passagem pelo Pristina, do Kosovo, pelo meio. Isso zangou muita gente, até antigos colegas de equipa. «É uma vergonha que um homem como tu jogue pela seleção da Macedónia», disse-lhe na altura o guarda-redes do Vardar, Filip Gachevski. A verdade é que Musliu se tornou numa peça insubstituível na seleção da Macedónia do Norte.

7
Ivan Trickovski (AP)

Ivan Trickovski

Clube: AEK Larnaca (Chipre)

Data de nascimento: 18.03.1987


O nome de Ivan Trickovski é imediatamente associado a máximo profissionalismo, serenidade, experiência e bondade. Também por isso é membro obrigatório na seleção da Macedónia já há 12 anos. Os últimos dois anos, de resto, foram dos melhores da sua longa carreira. A mudança para Chipre e para o AEK Larnaca deram um novo fôlego ao percurso do avançado de 34 anos.
A carreira de Trickovski, onde se contam passagens pelos belgas do Club Brugge e dos sérvios do Estrela Vermelha, parecia estar em declínio. Principalmente devido à época pobre em 2015/16, com os polacos do Légia Varsóvia. O regresso ao Chipre, onde jogara já antes no Apoel Nicósia, proporcionou-lhe os anos mais prolíficos do percurso. Com alguma distância. Trickovski tem sido um dos melhores marcadores na liga cipriota e em 2018/19 fez 20 golos em só 18 jogos.

8
Ezgjan Alioski (AP)

Ezgjan Alioski

Clube: Leeds (Inglaterra)

Data de nascimento: 12.02.1992


«Se ele não existisse, tinha de ser inventado». É assim que um membro do staff macedónio se refere a Ezgjan Alioski, um dos futebolistas com caráter mais positivo dentro da seleção. Alioski deixou uma marca interessante com o Leeds na Premier Laegue e, há cinco anos, pensou mesmo em deixar de jogar futebol.
Nascido em Prilep, Alioski mudou-se com a família para a Suíça e foi lá que começou a jogar no Young Boys. Depois de uma transferência para o Schaffhausen e de duas boas épocas na segunda divisão, a carreira de Alioski entrou num mar de dúvidas. Ficou sem clube durante vários meses e em 2016 pensou mesmo em abandonar a carreira. O treinador Zdenek Zeman não permitiu que Alioski desistisse e levou-o para o Lugano, onde transformou o lateral esquerdo num atacante. Nos dez primeiros jogos com o Lugano marcou dez golos.
«Fiquei sem clube e nesses momentos comecei a pensar se os meus sonhos de infância alguma vez seriam realidade», disse Alioski. «Sem clube, sem um lugar para treinar, mas felizmente com a família ao meu lado. Os meus pais foram o meu maior apoio e nunca me pediram para procurar outro emprego. Pelo contrário. Pediram-me para lutar pelo meu sonho de jogar na Premiee League. E agora cá estou, no Leeds United. É por isso que quero recompensar os meus pais, também financeiramente, mas ele nem querem ouvir falar do dinheiro do filho.»
Ezgjan Alioski assinou pelo Leeds e ofereceu um bonito automóvel aos pais. É na «ilha do futebol» que trabalha todos os dias com Marcelo Bielsa, um dos cérebros mais estimulantes no mundo do futebol.

9
Aleksandar Trajkovski (AP)

Aleksandar Trajkovski

Clube: Maiorca (Espanha)

Data de nascimento: 05.09.1991


Trajkovski passou bons momentos com a camisola do Palermo, de 2015 a 2019, mas se lhe perguntarem sobre a melhor experiência na carreira, ele lembrará certamente a Copa Amesterdão jogada com a camisola do Chelsea, ainda com idade de júnior.
Em 2010, e depois de se destacar no modesto Cementarnica, Trajkovski foi convidado a ingressar nos sub19 do Chelsea e foi assim que teve lugar nesse torneio. O menino Trajkovski pensava que era uma piada quando lhe disseram que podia jogar nos blues.
«Eu não queria viajar para Londres porque não acreditava que o interesse era verdadeiro. Pensava que era alguém a gozar comigo», contou o avançado macedónio. «Depois o meu treinador no Cementarnica entrou em minha casa e começou a fazer as minhas malas à pressa, porque estávamos atrasados para o voo com direção a Londres.»

10
Euro 2020 (Qualificação) Macedónia-Letónia (LUSA)

Goran Pandev

Clube: Génova (Itália)

Data de nascimento: 27.07.1983


Goran Pandev é a maior estrela do futebol macedónio e construiu um nome importante na Serie A italiana. Tornou-se no primeiro jogador oriundo da antiga Jugoslávia a chegar aos 100 golos no campeonato transalpino.
Pandev vai acabar o Euro 2020 com 38 anos e há umas semanas teve uma conversa curiosa com outro dos veteranos do futebol mundial, Gigi Buffon. O guarda-redes italiano disse-lhe uma coisa interessante, em jeito de desafio: «Só me retiro do futebol quando também te retirares.»
Os adeptos macedónios adoram Pandev e não o querem ver fora do futebol nos próximos tempos. «Trocaria todos os troféus que conquistei na carreira por uma presença num Europeu com a Macedónia», afirmou Pandev em 2018. Agora o atacante pode viver esse sonho.
José Mourinho, que treinou Pandev no Inter e que com ele tudo ganhou, fez o resumo perfeito do jogador em 2010: «Nós temos jogadores que são craques e temos jogadores que são impecáveis, mestres do futebol, e que trazem boas vibrações ao balneário. O Pandev é um destes últimos e foi por isso que o quis tanto no Inter.»

11
Ferhan Hasani (AP)

Ferhan Hasani

Clube: Partizani (Albânia)

Data de nascimento: 18.12.1990


É a maior surpresa na lista de convocados da Macedónia, pois o nível atual de Hasani está bem distante daquele apresentado ao serviço de Wolfsburgo, Brondby e Shkendija. Na época passada jogou um total de 200 minutos pelo Partizani e, também por isso, ninguém esperava a sua presença no grupo para o Euro 2020. O trabalho feito no passado ao serviço da seleção acabou por convencer o atual selecionador a levá-lo.

12
Riste Jankov (AP)

Riste Jankov

Clube: Rabotnicki (Macedónia)

Data de nascimento: 05.09.1998


O jovem guarda-redes é apenas um dos três jogadores da liga macedónia a ter lugar na lista do selecionador Angelovski. Curiosamente, todos os três guarda-redes da seleção fizeram a formação no Rabotnicki, onde ainda joga Jankov. Riste Jankov está a seguir as pisadas de Dimitrievski e Siskovski para tentar chegar à baliza da seleção macedónia.

13
Stefan Ristovski (instagram)

Stefan Ristovski

Clube: Dínamo Zagreb (Croácia)

Data de nascimento: 12.02.1992


Um dos melhores talentos produzidos pelo Vardar no século XXI. Ristovski foi descoberto pelo Parma quando tinha apenas 17 anos, mas Itália acabou por não se revelar a terra prometida para o lateral direito. Teve dificuldades em afirmar-se, nunca teve uma verdadeira oportunidade no clube, e passou por inúmeros empréstimos em clubes italianos de escalões inferiores: Crotone, Frosinone, Bari e Latina. Uma transferência para o Rijeka, em 2015, possibilitou-lhe o renascimento. Fez duas épocas de grande nível na Croácia e conseguiu dar o salto para o Sporting. Durante três anos foi um jogador importante na equipa portuguesa, e só perdeu espaço depois de recusar uma saída para o Dínamo de Moscovo. Durante alguns meses esteve a treinar com a equipa B e, curiosamente, foi fundamental para a seleção da Macedónia nesse período. Logo no pior momento da carreira de Ristovski. «Experimentei todos os altos e baixos possíveis com a camisola da Macedónia. Já estava na equipa quando batemos no fundo e agora estou aqui e vamos jogar o Euro 2020», disse Ristovski, em lágrimas, depois da vitória sobre a Geórgia, em Tblissi.

14
Darko Velkoski (AP)

Darko Velkoski

Clube: Rijeka (Croácia)

Data de nascimento: 21.06.1995


O futebol não o primeiro amor de Velkoski. Darko começou por jogar andebol ao lado do irmão Martin, que ainda hoje é membro da seleção nacional da modalidade. Como não foi bem sucedido, Darko Velkoski mudou-se para o basquetebol mas, uma vez mais, o talento não foi suficiente para ter sucesso. Só quando experimentou o futebol é que o atleta percebeu que tinha feito finalmente a escolha certa. Os primeiros pontapés foram dados no Makedonjia GP e aos 16 transferiu-se para o Rabotnicki. Em 2011, com 17 anos, teve tudo acertado para assinar pelo Inter de Milão, mas obstáculos administrativos bloquearam a transferência para o gigante da Serie A. «Agora quero transferir-me para um clube europeu que tenha futebol, andebol e basquetebol, para jogar pelas três equipas», brincou Velkoski. Quer dizer, pelo menos achámos que ele estava a brincar.

15
Tihomor Kostadinov (AP)

Tihomir Kostadinov

Clube: Ruzomberok (Eslováquia)

Data de nascimento: 04.03.1996


Dez dos futebolistas que estiveram na fase final do Europeu de sub-21, em 2017, fazem parte da lista de convocados da Macedónia para o Euro 2020. Kostadinov é um deles. O médio tem feito grande parte da carreira na Eslováquia: Dukla, Zlate Moravce e Ruzomberok. Ele fez a estreia como sénior na Sérvia, voltando depois à Macedónia. Teve uma breve experiência no Tetekhsten e rumou à Eslováquia, onde impressionou e assegurou a entrada na seleção principal.

16
Boban Nikolov (AP)

Boban Nikolov

Clube: Lecce (Itália)

Data de nascimento: 28.07.1994


Boban Nikolov tinha só 15 anos quando trocou a sua terra natal, Stip, pela Roménia. O médio foi jogar para a Academia Hagi quando ainda era um adolescente e rapidamente se tornou amigo e protegido da lenda romena, o Maradona dos Cárpatos. Em 2014, o primeiro jogo de Blagoja Milevski como selecionador dos sub-21 foi precisamente contra a Roménia. Hagi e Nikolov fizeram uma interessante aposta.
«Eu teria de pagar um jantar se a Macedónia perdesse e o senhor Hagi teria de pagar dez jantares se a Roménia perdesse. Ele estava bastante confiante, como se vê», contou Boban Nikolov. «No final a Macedónia venceu por 2-1. O Gheorghe Hagi ficou muito surpreendido com a nossa qualidade e ao mesmo tempo feliz. Ele treinou-me durante cinco anos e nesse jogo viu como o meu futebol tinha melhorado. Ah, e ele pagou-me os dez jantares. É um homem de palavra.»
Depois de abandonar a Academia Hagi, Boban Nikolov jogou no Vardar (Macedónia), no MOL Fehervar (Hungria) e agora está no Lecce, da Serie B italiana.

17
Enis Bardhi (AP)

Enis Bardhi

Clube: Levante

Data de nascimento: 02.07.1995


«Rei macedónio dos livres» e «Lionel Messi do Levante» foram dois dos rótulos que os media espanhóis aplicaram a Bardhi na sua excelente época de estreia em Espanha, 2017/18.
Nascido em Skopje, o médio iniciou a carreira no Shkupi. O talento era óbvio e rapidamente entrou no radar das seleções jovens da Macedónia. Enis Bardhi jogou pelos sub15 do país mas, subitamente, desapareceu do mapa do futebol. A família emigrou para a Suécia e Enis seguiu-a.
«Depois da minha ida para a Suécia perdi completamente o contacto com as pessoas da federação macedónia. Deixei de jogar futebol durante um tempo, até que aos 17 anos alguém do Brondby me viu treinar e convidou-me para ir à academia deles. Apesar disso, é verdade que pouco joguei nas seleções jovens da Macedónia, estive pouco ligado a elas. Isto durou até 2014, quando me mudei para o Ujpest, da Hungria. Mais tarde, o selecionador Blagoja MIlevski incluiu-me na convocatória para o Europeu de sub-21, em 2017», resumiu Enis Bardhi.
Imediatamente a seguir ao torneio, Bardhi foi contratado pelo Levante e cumpriu o sonho de jogar numa das ligas mais importantes da Europa. Soma 130 jogos e 21 golos pelo clube da liga espanhola. Em 2017/18, só Messi marcou mais golos de livre do que ele.

18
Vlatko Stojanovski (AP)

Vlatko Stojanoski

Clube: Nimes (França)

Data de nascimento: 23.04.1997


Uma grande época com o Renova em 2018/19, na liga macedónia, proporcionou a Stojanovski uma transferência para o campeonato francês. No meio de interesse de clubes turcos e alemães, o avançado optou pelo Nimes e deixou 1,5 milhões de euros nos cofres macedónios - um dos valores mais altos pagos por um atleta deste país.
Stojanovski jogou apenas seis vezes na temporada 2019/20 e por isso foi emprestado ao Chambly, da segunda divisão, na última época.

19
Krste Velkovski (AP)

Krste Velkovski

Clube: Sarajevo (Bósnia)

Data de nascimento: 20.02.1988


No seguimento de um percurso sólido, mas nunca espetacular, na Macedónia, Velkovski transferiu-se em 2014 para o Sarajevo e iniciou aí uma forte ligação emocional. Não só com o clube e com o futebol.
«Nunca pensei que me poderia apaixonar desta forma pela cidade. Agora posso dizer que tenho pena de não ter nascido em Sarajevo, para que pudesse passar toda a carreira neste clube e nesta maravilhosa cidade», disse o avançado. «Quero jogar aqui até ao fim da minha carreira e planeio ficar também aqui a viver até ao fim dos meus dias.»

20
Stefan Spirovski (AP)

Stefan Spirovski

Clube: AEK Larnaca (Chipre)

Data de nascimento: 23.08.1990


Depois de fazer duas épocas excelentes com o Vardar, Spirovski deixou a Macedónia e assinou pelo Ferencvaros, da Hungria, onde trabalhou com Thomas Doll, treinador alemão.
«Tive outras ofertas, mas quando um antigo treinador do Hamburgo e do Borussia Dortmund, e ainda por cima uma antiga glória da seleção alemã, então não há muito que pensar», disse Spirovski. «Honestamente, aprendi com ele sempre algo de novo em cada treino e em cada jogo. Aprendi também muito sobre a vida. Trabalhar com o senhor Doll foi uma experiência fabulosa.»
Thomas Doll saiu do clube húngaro em 2018 e Stefan Spirovski também não ficou. Primeiro jogou em Israel (Hapoel Telavive) e depois em Chipre (AEK Larnaca).

21
Elif Elmas (AP)

Elif Elmas

Clube: Nápoles (Itália)

Data de nascimento: 24.09.1999


Elmas é o símbolo de uma Macedónia multiétnica. A família é turca, embora ele tenha nascido em solo macedónio. O seu nome significa «diamante», em turco, e isso tornou óbvia a alcunha: «o diamante macedónio».
Elif Elmas é o jogador mais talentoso jamais produzido pela Macedónia. Mas apesar disso, é um rapaz humilde e modesto de Skopje, onde viveu largos anos, numa das áreas mais pobres. Elif chegou a trabalhar na loja de guloseimas do pai e aos seis anos começou a jogar futebol no pequeno clube da zona, o Fenerbahce Tefejuz - numa magnífica coincidência, Elif Elmas estreou-se como profissional 12 anos depois, no clube do mesmo nome, mas noutro país: o gigante de Istambul. Depois disso juntou-se ao Nápoles, com o treinador Carlo Ancelotti, e esta época passou a ser um titular habitual.
A experiência de trabalho na loja do pai faz com que Elif Elmas saiba fazer os melhores doces tradicionais macedónios. O talentoso médio é muito próximo da família, que o segue para todo o lado.

Conheça melhor Elif Elmas, o protagonista da Macedónia do Norte.

22
Damjan Siskovski (AP)

Damjan Siskovski

Clube: Doxa (Chipre)

Data de nascimento: 18.03.1995


Siskovski pode não ser a primeira opção para a baliza, mas tem um papel-chave dentro da equipa. «Se quiseres ter uma atmosfera positiva no balneário, então tens de ter o Damjan Siskovski [ou Shihskovski] connosco», afirmou um colega de equipa do guarda-redes suplente. Ele tem ainda um outro talento escondido. «O Damjan é o nosso músico dentro do grupo. É incrível o quanto ele quer cantar e o quanto é incapaz de fazê-lo. Mas é sempre engraçado ver os shows privativos dele», contou um dos antigos colegas na seleção de sub-21, que representou a Macedónia no Europeu de 2017.

23
Marjan Radeski (AP)

Marjan Radeski

Clube: Akademija Pandev

Data de nascimento: 10.02.1995


Radeski vai fazer parte de uma equipa que terá também o seu patrão, Goran Pandev. O médio é jogador do FC Akademija Pandev, equipa cujo proprietário é o capitão da seleção macedónia.
Depois de épocas convincentes pelo Metalurg e o Shkendija, entre 2012 e 2020, a Akademija Pandev contratou Radeski e agora o atleta divide o balneário com o homem que lhe paga o salário.
Marjan Radeski é outro elemento que fez parte da geração de ouro do Europeu de sub-21, em 2017.

24
Daniel Avramovski (AP)

Daniel Avramovski

Clube: Kayserispor (Turquia)

Data de nascimento: 20.02.1995


Mais um membro da seleção de sub-21 que esteve no Europeu da categoria em 2017. Avramovski conseguiu tornar-se num dos maiores talentos macedónios, mas em 2014 o treinador do Estrela Vermelha de Belgrado apostou que a sua carreira terminaria cedo, devido a vários problemas com lesões - e problemas dentais.
«O Avramovski tem negligenciado desde sempre a sua carreira de futebolista. As constantes lesões que tem são provocadas pela falta de cuidado com os dentes, por isso não sei se ficará muito tempo no futebol profissional», afirmou o treinador Lalalovic nessa altura.
Avramovski mudou e provou que o técnico sérvio estava errado, construindo um percurso convincente ao serviço de Olimpija Ljubljana, Vardar, Vojvodina e, nesta última época, Kayserispor, onde esteve em grande nível.

25
Darko Churlinov (instagram)

Darko Churlinov

Clube: Estugarda (Alemanha)

Data de nascimento: 11.07.2000


É o jogador mais novo de sempre a conseguir uma internacionalização pela seleção principal da Macedónia. Darko Churlinov tinha 16 anos, oito meses e 17 dias quando defrontou a Bielorrússia em 2017. Desde então, curiosamente, não somou mais nenhuma presença pela seleção A, embora seja o capitão dos sub-21. Depois de uma boa temporada no Estugarda, o selecionador Igor Angelovski decidiu chamá-lo para o Euro 2020.

26
Milan Ristovski (instagram)

Milan Ristovski

Clube: Rijeka (Croácia)

Data de nascimento: 08.04.1998


A chamada para o Euro 2020 teve tanto de surpreendente como de justa. Emprestado pelo Rijeka ao Spartak Trnava, da Eslováquia, Milan Ristovski conseguiu fazer uma grande segunda metade de temporada. Milan fez todo o percurso nas seleções jovens e chega agora à seleção principal, onde terá a possibilidade de jogar ao lado do irmão Stefan, ex-jogador do Sporting. Se coincidirem no onze inicial, esta será a primeira vez que a Macedónia terá dois irmãos na seleção.

Textos de Vladimir Bulatovic, que escreve para o Ekipa.

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