A Macedónia do Norte faz história ao participar no primeiro grande torneio de seleções, e é justo dizer que o sucesso da seleção gerou euforia no país. Goran Pandev, Eljif Elmas, Enis Bardi, Arijan Ademi, Stefan Ristovski, Ezgjan Alioski, Boban Nikolov e companhia já são heróis nacionais pelo que conseguiram. A qualificação já é um sucesso estrondoso para um pequeno país dos Balcãs, mas com uma enorme paixão pelo futebol.
O selecionador, Igor Angelovski, não quer ficar por aqui. O objetivo é continuar a somar conquistas, este verão, para que não seja apenas uma nota de rodapé.
«Não podemos ficar satisfeitos só com a qualificação. Queremos passar a fase de grupos e acredito mesmo que temos um grupo capaz de surpreender a Europa novamente», afirmou o selecionador.
O otimismo vem também da campanha de qualificação: após dominar o grupo da Liga das Nações, a Macedónia do Norte bateu o Kosovo e a Geórgia para garantir a presença no Europeu.
Depois a equipa ainda foi mais além, em Duisburgo, ao derrotar a Alemanha em jogo de apuramento para o Mundial2022, no passado mês de março. Não admira, por isso, que a esperança esteja elevada.
Taticamente, Angelovski deve manter a apostar no 3x5x2, tendo em conta que o meio-campo é a zona mais forte da equipa.
Os médios trabalham na perfeição para alimentar a “dupla italiana” de ataque, formada por Pandev e Elmas. Privado de Ilija Nestorovski (Udinese), por lesão, Angelovski tem um plano B em 4x2x3x1, com Pandev apenas na frente.
A Macedónia do Norte vai defrontar Áustria, Ucrânia e Países Baixos no Grupo C, e as possibilidades de passagem devem ser discutidas nos dois primeiros jogos, em Bucareste, antes da visita a Amesterdão para defrontar a seleção laranja.
«Penso que vamos ter os adeptos romenos do nosso lado. Sei que adoram a Macedónia, e com o apoio deles podemos surpreender. Depois vamos defrontar os Países Baixos com um espírito de luta ainda maior», referiu Nikolov, formado precisamente na Roménia, na academia de Gheorghe Hahi.