Aos 29 anos, o titular da baliza de Portugal no Mundial de 2011 joga na Académica de Coimbra. É o dona das redes da Briosa na II Liga e luta por voltar ao escalão maior. Há dez anos, após o brilharete na Colômbia, Mika foi contratado pelo Benfica ao União de Leiria. Nunca jogou pela equipa principal. Passou por Atlético, Boavista, rumou a Inglaterra para (não) jogar no Sunderland e regressou a Portugal. Leiria, outra vez, Belenenses SAD e, desde 2019, Académica. Tem 38 jogos nos «estudantes».
Tem 28 anos e encontrou em Penafiel uma equipa competitiva na II Liga e minutos de jogos. Fez 22 partidas na época passada e já tem 15 este ano. É a fase mais estável de uma carreira que muito prometeu na formação do Sporting. Esteve no Huelva, Estoril-Praia, Leixões e Real Massamá, sendo titular apenas nestes últimos.
Tem 28 anos e, após quatro temporadas nos açorianos do Praiense, está a fazer pela vida no Louletano. É o titular dos algarvios e dez presenças na luta pela subida à II Liga. Tiago foi durante oito épocas uma das pérolas da formação do FC Porto e um guarda-redes com condições para jogar na I Liga. Nunca aconteceu. Exceção feita a dois anos no Olhanense e um no Santa Clara a competir na II Liga, Tiago tem feito o percurso no Campeonato de Portugal.
O lateral está com 29 anos e tem uma carreira de luxo para exibir. Além das 33 internacionalizações na Seleção A - e chamadas ao Euro 2016, Taça das Confederações 2017 e Mundial 2018 -, Cédric joga num dos grandes clubes de Inglaterra, o Arsenal, e já vestiu a camisola de Southampton e Inter de Milão. Isto, depois de 17 temporadas de ligação ao Sporting Clube de Portugal.
O defesa central parecia ser um candidato sério à titularidade no Sporting. Aos 29 anos, é seguro dizer, isso nunca se confirmou. Em Alvalade não teve uma única oportunidade na equipa principal. Teve dois anos e meio de empréstimo bons no Cerce Brugge (Bélgica), mais um no Olhanense. Acabou por sair em definitivo e jogou no Metz (França), Panathinaikos (Grécia) e Levski Sofia (Bulgária), onde está desde 2019 e é uma das figuras da equipa.
Passou a primeira metade da época sem minutos no Wolverhampton. Não conta para Nuno Espírito Santo, mesmo depois da época de grande nível feita em Famalicão. No Benfica, onde se formou, ficou marcado pelo golo de Kelvin em 2013 e por críticas muitas vezes injustas. Jogou muito e bem no Rio Ave de 2013 a 2017 e foi contratado pelos Wolves. Na primeira época ainda fez 19 jogos, mas depois teve de sair para o Olympiakos e para o Famalicão. Procura um novo empréstimo.
O lateral esquerdo de 28 anos emigrou para o Sporting de Kansas City, nos EUA, em 2019. Formado no Benfica, passou por Gil Vicente, Marítimo e Desp. Chaves em Portugal, e teve ainda uma experiência pouco feliz em Espanha com o Granada e o Osasuna. Procura o «El Dorado» em terras do Tio Sam, após esgotar o patamar de evolução na liga portuguesa.
O mais novo da «Geração Coragem» de 2011 joga atualmente no histórico MTK Budapeste, na Hungria. Leva 12 jogos oficiais esta época e dá seguimento a três anos de bom nível no Universitatea Craiova, da Roménia, onde fez 76 jogos. Em Portugal a ligação ao FC Porto acabou em 2014, passando posteriormente pelo Zulte Waregem (Bélgica) e União da Madeira. O «Puyol» dos dragões procura voltar a palcos mais mediáticos. Tem 27 anos.
O lateral esquerdo tem 29 anos e uma carreira sénior feita toda em Itália. Em 2011, após o Mundial de sub20, foi contratado pelo Parma. Esteve emprestado ao Gubbio, Spezia, Empoli, assinou por este último clube e em 2016 a AS Roma contratou-o. Na Cidade Eterna não teve espaço, mas no Nápoles, em quatro épocas, já leva 113 jogos. Na seleção A tem 11 internacionalizações e é a alternativa maior ao titular Raphael Guerreiro.
Aos 29 anos voltou ao clube onde, aparentemente, foi mais feliz: o Rio Ave. Após a formação no Belenenses, Pelé foi contratado em 2011 pelo AC Milan, mas nunca contou para a equipa principal. Passou pela Ucrânia (Arsenal), Olhanense, Paços, Feirense, Belenenses e em 2018 o Mónaco contratou-o ao Rio Ave. Fez só 11 jogos no Principado, passou por dois empréstimos em Inglaterra (Reading e Nottingham Forest) e voltou onde é feliz. Aos Arcos.
Fez cinco temporadas no FC Porto, foi duas vezes campeão nacional e em setembro de 2020 rumou ao mundo milionário do PSG. É, provavelmente, o jogador com a carreira mais rica dos 21 que estiveram na Colômbia em 2011. Nesse ano já pertencia aos quadros do Parma, mas pouco ou nada jogou nos italianos. Voltou a Portugal para o Marítimo e foi nos insulares que se catapultou.
Até 2017 foi sempre um projeto adiado no FC Porto. Mesmo em 2018/19 teve de sair para o PAOK de forma a jogar regularmente, mas agora é uma das grandes figuras dos campeões nacionais de Sérgio Conceição. Está a fazer a melhor época da carreira, já marcou 12 golos e é um dos capitães de equipa. Um senhor médio.
O Maisfutebol encontrou-o em junho de 2020 em Bissau. Desempenha um papel fundamental no ativismo social do país. No futebol não confirmou os predicados que se lhe reconheciam há dez anos e joga agora no Bissau e Benfica. Foi contratado pelo Valladolid a seguir ao Mundial de sub20, mas as coisas correram mal em Espanha. Em Portugal passou por Académica, Ac. Viseu, Sp. Braga, Leixões e Olhanense. Sempre com sucesso reduzido.
Exemplo de rara abertura: em 2016, numa marcante entrevista ao Maisfutebol, assumiu problemas emocionais e erros graves na gestão da carreira. Ainda voltou em 2019/20 para jogar no modesto Cerveira, do Campeonato de Portugal, mas a pandemia e a paragem das competições parecem ter sido o derradeiro prego no caixão de uma carreira que chegou a ser sensacional. Apareceu muito jovem no Rio Ave, a um nível altíssimo, foi contratado pelo Atlético Madrid, passou pelo Besiktas e pelo Sporting B. Tudo até aos 25 e ao dia em que decidiu desistir de ser profissional.
Dias é um médio muito útil na excelente Académica, versão 2020/21. Está há quatro anos em Coimbra e encontrou na Briosa um bom patamar competitivo. Na I Liga acabou por nunca ser devidamente aproveitado, talvez por muitos o verem como um «trinco» à antiga: muito forte na marcação, no jogo pelo ar e na organização, mas limitado a construir. Formado entre Beira-Mar e FC Porto, Dias jogou no Belenenses e no Feirense antes de estabilizar na Académica.
Criado entre Esposende e a Póvoa de Varzim, no litoral nortenho, Rafael teve de abrir caminho no campeonato polaco para ser verdadeiramente reconhecido. Aos 29 anos, o avançado convenceu o Légia Varsóvia a contratá-lo, no seguimento de um ano ótimo no Cracóvia Krakow. Tem 15 golos em 50 jogos na Polónia. Em Portugal saltou entre a I e II ligas, em equipas de média dimensão: Varzim, V. Setúbal, Moreirense, Penafiel, Académica, Desp. Chaves e Boavista. Um guerreiro a quem faltaram mais golos na folha de registos.
Aos 29 anos, o avançado joga no AEK com a sensação de ter passado pouco ao lado de uma brilhante carreira. Formado entre Sp. Braga e Benfica, Nélson fez um Mundial de sub20 deslumbrante e teve a possibilidade de ficar no plantel sénior das águias. Três golos em 22 jogos não convenceram Jorge Jesus e seguiram-se empréstimos a Deportivo (Espanha), Rennes (França), Swansea (Gales) e Nottingham Forest (Inglaterra), até se desligar em definitivo. Está na Grécia pelo segundo ano e leva 20 golos em 54 jogos. Tem 17 internacionalizações e 2 golos pela seleção A, além da chamada ao Euro2012.
Em 2011 era um dos produtos mais entusiasmantes da Seleção Nacional de sub20. Tinha um jogo na equipa principal do FC Porto e uma boa época nos seniores do Santa Clara para apresentar. Em 2013 chegou ao V. Guimarães e tudo de encaminhava para uma carreira de média/alta dimensão. As lesões não deixaram. Fez três anos no Berço, foi emprestado ao Moreirense, experimentou um ano em Itália (Salernitana e Pro Vercelli) e estabeleceu-se em Setúbal, onde os problemas físicos o voltaram a atormentar. Leva 11 jogos e um golo no Casa Pia, mas não saiu do banco nos últimos três jogos.
Tem 20 anos e está sem clube. Brilhou nos seniores do Trofense com 19 anos e integrou a chamada ao Mundial de 2011, embora não tenha sido utilizado na Colômbia. Rápido, habilidoso, nunca confirmou os predicados que se lhe apontavam no percurso sénior. Ainda fez dois anos no Beira-Mar, depois mais dois em Arouca e regressou à Trofa. Tentou uma experiência no estrangeiro (Cazaquistão, 2016/17) e em 2019/20 jogou nos distritais de Braga pelo Ribeirão.
Poucos o conheciam em 2011, por alturas do Mundial. Fez um jogo, foi emprestado pelo Sporting aos belgas do Cercle Brugge e convenceu o V. Guimarães a contratá-lo. A época correu tão bem em 2012/13 que o Celtic deixou milhões no castelo, certo de que estaria a levar um matador para Glasgow. Amido falhou. Passou por vários empréstimos e em 2016 assinou pelo Marítimo. Problemas de saúde surgiram no caminho e o avançado que chegou a Tondela em janeiro de 2017 já não era o mesmo que anos antes brilhara em Guimarães. Acabou o ano de 2020 a jogar no Vietname.
Foi um dos protagonistas da semana, ao anunciar o adeus ao futebol com um golaço pelo Varzim, aos 29 anos. Teve um percurso magnífico na formação do FC Porto, depois de começar no Paredes, e fez três anos e meio no Paços de Ferreira, com presença num célebre play-off da Liga dos Campeões contra o Zenit. Ainda passou por Gil Vicente, Aves e Penafiel, rumando em 2018 ao Varzim, mas já sem o brilho e o entusiasmo daquele baixinho agitador que nunca dava uma bola por perdida.