2002: drama português, francês e argentino, conto de fadas coreano e festa brasileira
O CAMPEONATO DO MUNDO chega à Ásia, e pela primeira vez é entregue a dois países em simultâneo: Japão e Coreia do Sul. Ambos põem de lado divergências para organizar um dos torneios mais bem sucedidos, mesmo que o nível do futebol apresentado não seja, por vezes, o mais alto, e os erros de arbitragem pareçam em determinadas ocasiões escandalosos.
É o torneio dos underdogs, caso dos próprios coreanos, potencializados pelo holandês e futuro herói nacional Guus Hiddink, e da Turquia, apesar de a disputa do troféu ter sido entre dois países que já tinham estado em 12 das 16 finais anteriores. A Holanda fica de fora, Portugal está de volta 16 anos depois da desilusão de Saltillo, agora sob o comando de António Oliveira.
Três seleções qualificam-se diretamente: a França, como campeã em título, e os dois organizadores. Bora Milutinovic chega à quinta fase final seguida com a quinta seleção diferente: México, Costa Rica, Estados Unidos, Nigéria e, agora, a China. É o Mundial do novamente Fenômeno Ronaldo, que muda de visual a partir dos quartos quanto a mulher lhe conta que o filho beijou a televisão a gritar por ele quando viu Roberto Carlos.
Por falar em equívocos, a FIFA bane os equipamentos sem mangas dos Camarões, apesar de serem os mesmos usados na Taça das Nações Africanas meses antes.
Nervos à flor da pele
Portugal volta a ser uma desilusão. Com os melhores jogadores, os tais da Geração de Ouro, verdadeiros poços de experiência do alto dos seus 30 anos, a Seleção não se pode queixar do sorteio. Tem pela frente a Coreia, os Estados Unidos e a Polónia. Os asiáticos, aparentemente o conjunto mais fraco, embarcam num autêntico conto de fadas, com milhões de compatriotas em festa, jogo após jogo, pela madrugada fora. Um autêntico Carnaval fora de tempo. No arranque, vencem os polacos e empatam com os norte-americanos, e ficam muito perto da fase seguinte.
Já a equipa das quinas estreia-se com derrota trágica frente aos Estados Unidos (3-2) – aos 36 minutos perde por 3-0 –, e António Oliveira muda de esquema, recuperando mais um médio defensivo em detrimento do seu 10: Rui Costa cai do 11. A goleada à Polónia (4-0), com hat-trick de Pauleta, parece dar-lhe razão embora parte dos golos tenha Rui Costa em campo como suplente utilizado. Segue-se mais uma página negra do futebol português, com o supersticioso selecionador de canadianas para o ar – a contas com um entorse contraído há várias semanas, ainda no estágio em Macau, onde decidira trocar Ricardo por Vítor Baía, depois do primeiro ter feito toda a qualificação, e se soube ainda do controlo positivo de Kenedy, posteriormente substituído na lista final por Hugo Viana – a desesperar com a má sorte.
O empate serve a ambos, face ao outro resultado, mas os jogadores não sabem. Estão proibidos de saber, outros proibidos de contar. Aos 27 minutos, João Vieira Pinto derruba Park Ji-Sung com uma entrada muito dura e o árbitro Ángel Sánchez mostra-lhe o vermelho. No meio da confusão, o avançado português acerta um soco no estômago do juiz, que abre os olhos incrédulo na sua direção. A consequência: quatro meses de suspensão para João Pinto, um comunicado-ventríloquo lido por José Eduardo Bettencourt, presidente do Sporting, no regresso e na sua presença, sem uma declaração prestada.
Em Incheon, depois de João Vieira Pinto também Beto é expulso, por acumulação de amarelos, aos 66 minutos. O central adaptado a lateral-direito deixa Portugal com nove em campo, e o inevitável acontece. Park controla uma bola longa com o peito, ilude Sérgio Conceição, que é o primeiro a chegar, e remata pelo entre as pernas de Vítor Baía. O golo que vale a surpreendente qualificação e elimina Portugal.
Um fenómeno de volta
Na final, o Brasil de Luiz Felipe Scolari contraria a tendência de ganhar a Alemanha e chega ao penta. Ronaldo, decidido a recuperar o que perdera quatro anos antes, marca os dois golos, o sétimo e oitavo na competição, que garantem o caneco e ainda a Bota de Ouro, prémio de melhor marcador.
No melhor pano cai a nódoa, como se costuma dizer por cá, e o guarda-redes alemão Oliver Kahn, considerado MVP da competição horas antes com apenas um golo sofrido nos seis encontros precedentes, tem muitas responsabilidades no primeiro. O tiro inofensivo de Rivaldo é defendido para os pés do Fenômeno e o resto é história.
França e Argentina vão cedo para casa
É o Mundial das surpresas. O estreante Senegal, com muitos jogadores a representar equipas do país rival, derrota a campeã do mundo França, até aí considerada imbatível. Les Bleus não marcam um único golo na primeira fase – empatam com o Uruguai e perdem com a Dinamarca por 2-0 – e dizem adeus. Roger Lemerre é, inevitavelmente, despedido.
A Argentina, com mais um excelente plantel, também se fica pelo grupo da morte, atrás de Suécia e Inglaterra, com a Nigéria a terminar em último. A seleção de Marcelo Bielsa vence os africanos, mas perde com os ingleses fruto de um penálti de David Beckham – afastando o próprio jogador os fantasmas de Saint-Étienne, quatro anos antes – e empata depois perante os nórdicos.
Irlanda manda embora o capitão
O Brasil não tem dificuldades no grupo. Vence Turquia, a China de Milutinovic e Costa Rica. A partida com os turcos fica marcada por uma simulação inacreditável de Rivaldo – finge lesão na cara depois de levar com a bola nos joelhos –, que acaba por expulsar Hakan Unsal.
África do Sul, Eslovénia e Paraguai também não são grande obstáculo para a Espanha no Grupo B. Já a Irlanda de Mick McCarthy não tem caminho fácil, ainda mais depois da dispensa do capitão e grande referência Roy Keane, que entra em conflito com o selecionador e recebe guia de marcha de volta a casa. Apesar do incidente, os britânicos empatam os alemães – que tinham despachado a Arábia Saudita com oito golos e iriam bater os Camarões com mais dois – e qualificam-se na segunda posição.
Também a Itália sofre para chegar aos oitavos, ficando atrás do México. A Croácia, no pódio no França-1998, vence a squadra azzurra, mas desilude perante aztecas e Equador e também abandona precocemente o torneio.
O conto de fadas continua
Chegados os jogos a eliminar, a Inglaterra passa finalmente a Dinamarca no meio do temporal de Niigata, com golos de Michael Owen, Rio Ferdinand e Emile Heskey, alimentando a expetativa em torno de uma eventual candidatura. Também Brasil e Alemanha se livram com maior ou menor facilidade respetivamente de Bélgica e Paraguai. O Senegal, inspirado por El-Hadji Diouf, elimina a Suécia com um Golo de Ouro, enquanto os Estados Unidos afastam o vizinho México com remates certeiros dos experientes Brian McBride e Landon Donovan. Já Espanha e Irlanda precisam de desempatar o embate nos penáltis, com Iker Casillas a defender dois e a barra a devolver o de Matt Holland, terminando com a aventura dos britânicos.
Os dois organizadores jogam no mesmo dia. O Japão é eliminado por uma Turquia muito competitiva, enquanto a Coreia do Sul tem pela frente a Itália. Um verdadeiro trabalho de Hércules. Ahn Jung-Hwan passa de vilão a herói, ou seja do penálti falhado ao cabeceamento que valeu o Golo de Ouro e a morte súbita dos italianos no prolongamento, após Christian Vieri e Seol Ki-Heyon, castigando um erro de Panucci, terem feito o resultado nos 90 minutos. Em Itália, a eliminação não cai nada bem, e o presidente do Perugia Luciano Gaucci despede de imediato o autor da traição: «Este senhor não colocará mais um pé aqui. Foi um fenómeno apenas contra a Itália. Não tenho intenção de pagar o salário a quem arruinou o futebol italiano.» Os japoneses do Shimizu S- Pulse são o destino. Também o árbitro equatoriano Byron Moreno não escapa às críticas, depois de ter mostrado o vermelho a Francesco Totti por simular um penálti durante no prolongamento.
Da Itália para a Espanha, o conto de fadas prossegue. A equipa de José Antonio Camacho vê dois golos serem anulados, um por um fora de jogo discutível e outro com o árbitro assistente a assinalar erradamente a bola fora de campo antes do cruzamento de Joaquín para Morientes cabecear para as redes. É necessário recorrer aos penáltis. Lee Woon-Jae defende o remate de Joaquín, e o capitão Hong Myung-Bo garante as primeiras meias-finais da história para uma formação asiática.
A polémica em torno da arbitragem está no auge, e terá consequências para a organização de daí por quatro anos. A FIFA apostara em alargar o leque de escolhas, incluindo o tal Byron Moreno, o egípcio Gamal Ghandour e o jamaicano Peter Prendergast, que não reconhece um golo válido da Bélgica frente ao Brasil, à frente de europeus com muito mais experiência. A fórmula será abandonada na Alemanha.
Recorde para os alemães, penta para o Brasil
Ilhan Mansíz, com mais um Golo de Ouro, apura a Turquia frente ao Senegal. Já a Alemanha ultrapassa os Estados Unidos e marca presença na nona meia-final, um recorde. No jogo mais esperado, a Inglaterra de Sven-Goran Eriksson adianta-se frente ao Brasil com um golo de Michael Owen, mas o brilhantismo de Rivaldo e de Ronaldinho, este com um livre enganador e humilhante para o veterano David Seaman, resolvem o problema. Nem a expulsão de Dinho, sete minutos após o chapéu de abas largas, equilibra o embate.
O conto de fadas dos coreanos conhece o seu epílogo perante a Alemanha, mas o triunfo custa demasiado caro à Mannschaft. A estrela Michael Ballack, e autor do golo do triunfo (1-0), vê o cartão amarelo, aos 71 minutos, com uma falta altruista, no momento em que os asiáticos correm para a baliza de Kahn. Na outra meia-final, Ronaldo marca o golo (1-0) que leva o Escrete ao jogo decisivo.
Em Yokohama, os alemães, sem Ballack e com Kahn protagonista de um erro raro, a festa volta a ser brasileira.
RESULTADOS:
Coreia do Sul e Japão, de 31 de maio a 30 de junho de 2002
Vencedor: Brasil (5º título)
Finalista vencido: Alemanha
3º lugar: Turquia
4º lugar: Coreia do Sul
GRUPO A
31-05 | Seoul WC Stadium (Seul, Coreia Sul) | França-Senegal, 0-1 |
01-06 | Munsu Football Stadium (Ulsan, Coreia Sul) | Uruguai-Dinamarca, 1-2 |
06-06 | Busan Asiad Main Stadium (Busan, Coreia Sul) | França-Uruguai, 0-0 |
06-06 | Daegu WC Stadium (Daegu, Coreia Sul) | Dinamarca-Senegal, 1-1 |
11-06 | Suwon WC Stadium (Suwon, Coreia Sul) | Senegal-Uruguai, 3-3 |
11-06 | Incheon Munhak Stadium (Incheon, Coreia Sul) | Dinamarca-França, 2-0 |
J | V | E | D | GM-GS | P | |
---|---|---|---|---|---|---|
Dinamarca | 3 | 2 | 1 | 0 | 5-2 | 7 |
Senegal | 3 | 1 | 2 | 0 | 5-4 | 5 |
Uruguai | 3 | 0 | 2 | 1 | 4-5 | 2 |
França | 3 | 0 | 1 | 2 | 0-3 | 1 |
GRUPO B
02-06 | Gwangju WC Stadium (Gwangju, Coreia Sul) | Espanha-Eslovénia, 3-1 |
02-06 | Busan Asiad Main Stadium (Busan, Coreia Sul) | Paraguai-África Sul, 2-2 |
07-06 | Jeonju WC Stadium (Jeonju (Coreia Sul) | Espanha-Paraguai, 3-1 |
08-06 | Daegu WC Stadium (Daegu, Coreia Sul) | África Sul-Eslovénia, 1-0 |
12-06 | Daejon WC Stadium (Daejon, Coreia Sul) | África Sul-Espanha, 2-3 |
12-06 | Jeju WC Stadium (Seogwipo, Coreia Sul) | Eslovénia-Paraguai, 1-3 |
J | V | E | D | GM-GS | P | |
---|---|---|---|---|---|---|
Espanha | 3 | 3 | 0 | 0 | 9-4 | 9 |
Paraguai | 3 | 1 | 1 | 1 | 6-6 | 4 |
África do Sul | 3 | 1 | 1 | 1 | 5-5 | 4 |
Eslovénia | 3 | 0 | 0 | 3 | 2-7 | 0 |
GRUPO C
03-06 | Munsu Football Stadium (Ulsan, Coreia Sul) | Brasil-Turquia, 1-0 |
04-06 | Gwangju WC Stadium (Gwangju, Coreia Sul) | China-Costa Rica, 0-2 |
08-06 | Jeju WC Stadium (Seogwipo, Coreia Sul) | Brasil-China, 4-0 |
09-06 | Munhak Stadium (Incheon, Coreia Sul) | Costa Rica-Turquia, 1-1 |
13-06 | Suwon WC Stadium (Suwon, Coreia Sul) | Costa Rica-Brasil, 2-5 |
13-06 | Seoul WC Stadium (Seul, Coreia Sul) | Turquia-China, 3-0 |
J | V | E | D | GM-GS | P | |
---|---|---|---|---|---|---|
Brasil | 3 | 3 | 0 | 0 | 11-3 | 9 |
Turquia | 3 | 1 | 1 | 1 | 5-3 | 4 |
Costa Rica | 3 | 1 | 1 | 1 | 5-6 | 4 |
China | 3 | 0 | 0 | 3 | 0-9 | 0 |
GRUPO D
04/06 | Busan Asiad Main Stadium (Busan, Coreia Sul) | Coreia Sul-Polónia, 2-0 | ||
05/06 | Suwon WC Stadium (Suwon, Coreia Sul) | EUA-Portugal, 3-2 | ||
EUA - Brad Friedel; Pablo Mastroeni, Tony Sanneh, Eddie Pope (Carlos Llamosa, 80) e Jeff Agoos; John O'Brien, Frankie Hejduk, DaMarcus Beasley e Brian McBride; Ernie Stewart (c) (Cobi Jones, 46) e Landon Donovan (Joe-Max Moore, 75) Portugal - Vítor Baía; Beto, Jorge Costa (Jorge Andrade, 73), Fernando Couto (c) e Rui Jorge (Paulo Bento, 69); Figo, Petit, Rui Costa (Nuno Gomes, 80) e Sérgio Conceição; João Vieira Pinto e Pauleta Marcadores: 1-0, O'Brien (4); 2-0, Jorge Costa (29 pb); 3-0, McBride (36); 3-1, Beto (39); 3-2, Agoos (71 pb) |
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10/06 | Daegu WC Stadium (Daegu, Coreia do Sul) | Coreia do Sul-EUA, 1-1 | ||
10/06 | Jeonju WC Stadium (Jeonju, Coreia Sul) | Portugal-Polónia, 4-0 | ||
Portugal - Vítor Baía; Frechaut (Beto, 63), Jorge Costa, Fernando Couto (c) e Rui Jorge; Figo, Paulo Bento, Petit e Sérgio Conceição; João Manuel Vieira Pinto (Rui Costa, 60) e Pauleta, (Capucho, 69) Polónia - Jerzy Dudek; Marek Kożmiński, Tomasz Wałdoch (c), Tomasz Hajto e Michał Żewłakow (Tomasz Rząsa, 71); Piotr Świerczewski, Radosław Kałużny (Arkadiusz Bąk, 16) e Jacek Krzynówek; Maciej Żurawski (Marcin Żewłakow, 56), Emmanuel Olisadebe e Paweł Kryszałowicz Marcadores: 1-0, Pauleta (14); 2-0, Pauleta (65); 3-0, Pauleta (77); 4-0, Rui Costa (88) |
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14/06 | Munhak Stadium (Incheon, Coreia Sul) | Coreia Sul-Portugal, 1-0 | ||
Coreia do Sul - Lee Woon-Jae; Song Jong-Gook, Choi Jin-Cheol e Hong Myung-Bo (c); Yoo Sang-Cheol, Kim Tae-Young, Kim Nam-Il e Lee Young-Pyo; Seol Ki-Hyun, Ahn Jung-Hwan (Lee Cheon-Soo, 90) e Park Ji-Sung Portugal - Vítor Baía; Beto, Jorge Costa, Fernando Couto [c] e Rui Jorge (Abel Xavier, 73); Figo, Paulo Bento, Petit (Nuno Gomes, 77) e Sérgio Conceição; João Vieira Pinto e Pauleta (Jorge Andrade, 69) Marcadores: 1-0, Park Ji-Sung (70) João Vieira Pinto (27) e Beto (22 e 66) expulsos |
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14/06 | Daejon WC Stadium (Daejon, Coreia Sul) | Polónia-EUA, 3-1 |
J | V | E | D | GM-GS | P | |
---|---|---|---|---|---|---|
Coreia do Sul | 3 | 2 | 1 | 0 | 4-1 | 7 |
Estados Unidos | 3 | 1 | 1 | 1 | 5-6 | 4 |
Portugal | 3 | 1 | 0 | 2 | 6-4 | 3 |
Polónia | 3 | 1 | 0 | 2 | 3-7 | 3 |
GRUPO E
01-06 | Niigata Stadium Big Swan (Niigata, Japão) | Irlanda-Camarões, 1-1 |
01-06 | Sapporo Dome (Sapporo, Japão) | Alemanha-Arábia Saudita, 8-0 |
05-06 | Kashima Stadium (Ibaraki, Japão) | Alemanha-Irlanda, 1-1 |
06-06 | Saitama Stadium (Saitama, Japão) | Camarões-Arábia Saudita, 1-0 |
11-06 | Shizuoka Stadium (Shizuoka, Japão) | Camarões-Alemanha, 0-2 |
11-06 | Int. Stadium Yokohama (Yokohama, Japão) | Arábia Saudita-Irlanda, 0-3 |
J | V | E | D | GM-GS | P | |
---|---|---|---|---|---|---|
Alemanha | 3 | 2 | 1 | 0 | 11-1 | 7 |
Irlanda | 3 | 1 | 2 | 0 | 5-2 | 5 |
Camarões | 3 | 1 | 1 | 1 | 2-3 | 4 |
Arábia Saudita | 3 | 0 | 0 | 3 | 0-12 | 0 |
GRUPO F
02-06 | Saitama Stadium (Saitama, Japão) | Inglaterra-Suécia, 1-1 |
02-06 | Kashima Stadium (Ibaraki, Japão) | Argentina-Nigéria, 1-0 |
07-06 | Kobe Wing Stadium (Kobe, Japão) | Suécia-Nigéria, 2-1 |
07-06 | Sapporo Dome (Sapporo, Japão) | Argentina-Inglaterra, 0-1 |
12-06 | Miyagi Stadium (Miyagi, Japão) | Suécia-Argentina, 1-1 |
12-06 | Osaka Nagai Stadium (Osaka, Japão) | Nigéria-Inglaterra, 0-0 |
J | V | E | D | GM-GS | P | |
---|---|---|---|---|---|---|
Suécia | 3 | 1 | 2 | 0 | 4-3 | 5 |
Inglaterra | 3 | 1 | 2 | 0 | 2-1 | 5 |
Argentina | 3 | 1 | 1 | 1 | 2-2 | 4 |
Nigéria | 3 | 0 | 1 | 2 | 1-3 | 1 |
GRUPO G
03-06 | Niigata Stadium Big Swan (Niigata, Japão) | Croácia-México, 0-1 |
03-06 | Sapporo Dome (Sapporo, Japão) | Itália-Equador, 2-0 |
08-06 | Kashima Stadium (Ibaraki, Japão) | Itália-Croácia, 1-2 |
09-06 | Miyagi Stadium (Miyagi, Japão) | México-Equador, 2-1 |
13-06 | Oita Stadium Big Eye (Oita, Japão) | México-Itália, 1-1 |
13-06 | Int. Stadium Yokohama (Yokohama, Japão) | Equador-Croácia, 1-0 |
J | V | E | D | GM-GS | P | |
---|---|---|---|---|---|---|
México | 3 | 2 | 1 | 0 | 4-2 | 7 |
Itália | 3 | 1 | 1 | 1 | 4-3 | 4 |
Croácia | 3 | 1 | 0 | 2 | 2-3 | 3 |
Equador | 3 | 1 | 0 | 2 | 2-4 | 3 |
GRUPO H
04-06 | Saitama Stadium (Saitama, Japão) | Japão-Bélgica, 2-2 |
05-06 | Kobe Wing Stadium (Kobe, Japão) | Rússia-Tunísia, 2-0 |
09-06 | Int. Stadium Yokohama (Yokohama, Japão) | Japão-Rússia, 1-0 |
10-06 | Oita Stadium Big Eye (Oita, Japão) | Tunísia-Bélgica, 1-1 |
14-06 | Shizuoka Stadium (Shizuoka, Japão) | Bélgica-Rússia, 3-2 |
14-06 | Nagai Stadium (Osaka, Japão) | Japão-Tunísia, 2-0 |
J | V | E | D | GM-GS | P | |
---|---|---|---|---|---|---|
Japão | 3 | 2 | 1 | 0 | 5-2 | 7 |
Bélgica | 3 | 1 | 2 | 0 | 6-5 | 5 |
Rússia | 3 | 1 | 0 | 2 | 4-4 | 3 |
Tunísia | 3 | 0 | 1 | 2 | 1-5 | 1 |
OITAVOS DE FINAL
15-06 | Jeju WC Stadium (Seogwipo, Coreia Sul) | Alemanha-Paraguai, 1-0 |
15-06 | Niigata Stadium Big Swan (Niigata, Japão) | Dinamarca-Inglaterra, 0-3 |
16-06 | Oita Stadium Big Eye (Oita, Japão) | Suécia-Senegal, 1-2 ap |
16-06 | Suwon WC Sradium (Suwon, Coreia Sul) | Espanha-Irlanda, 1-1, 3-2 gp |
17-06 | Kobe Wing Stadium (Kobe, Japão) | Brasil-Bélgica, 2-0 |
17-06 | Jeonju WC Stadium (Jeonju, Coreia Sul) | Estados Unidos-México, 2-0 |
18-06 | Miyagi Stadium (Miyagi, Japão) | Japão-Turquia, 0-1 |
18-06 | Daejon WC Stadium (Daejon, Coreia Sul) | Coreia Sul-Itália, 2-1 |
QUARTOS DE FINAL
21-06 | Shizuoka Stadium (Shizuoka, Japão) | Inglaterra-Brasil, 1-2 |
21-06 | Munsu Foot. Stadium (Ulsan, Coreia Sul) | Alemanha-Estados Unidos, 1-0 |
22-06 | Gwangju WC Stad. (Gwangju, Coreia Sul) | Coreia Sul-Espanha, 0-0, 5-3 gp |
22-06 | Nagai Stadium (Osaka, Japão) | Senegal-Turquia, 0-1 ap |
MEIAS-FINAIS
25-06 | Seoul WC Stadium (Seul, Coreia Sul) | Coreia Sul-Alemanha, 0-1 |
26-06 | Saitama Stadium (Saitama, Japão) | Brasil-Turquia, 1-0 |
JOGO DE ATRIBUIÇÃO DO 3º E 4º LUGARES
29-06 | Deagu WC Stadium (Daegu, Coreia Sul) | Coreia Sul-Turquia, 2-3 |
FINAL
30-06 | Int. Stadium Yokohama (Yokohama, Japão) | Alemanha-Brasil, 0-2 |